Covas inaugura mais duas estações de trem na Marginal Pinheiros



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Um dos meios de transporte de massa mais tradicionais do mundo vem sendo revitalizado no Governo Mário Covas. Com a aquisição de trens mais modernos, a atual administração está investindo no veículo, oferecendo-o como uma alternativa aos mais de três milhões de motoristas que trafegam pela cidade diariamente. Como forma de estender este benefício às diversas camadas da população, o Governo do Estado construiu novas estações ao longo da Marginal Pinheiros, ligando a Capital ao município de Osasco. Desde maio deste ano, foram entregues quatro estações que integram a Linha C, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), ligando o bairro de Santo Amaro a Osasco. Nesta sexta-feira, dia 30, o governador inaugurou mais duas novas estações: Cidade Jardim e Morumbi. Além das oito estações já existentes, a reformulação da Linha C consiste em sete novas estações, que começaram a ser construídas em janeiro de 1998. Seis já foram entregues pelo Governo do Estado desde maio desse ano: Granja Julieta, Socorro, Berrini e Hebraica-Rebouças, incluindo as duas de hoje. Com essa entrega cerca de 85 mil usuários deverão ser beneficiados contra os 45 mil que vinham utilizando os trens até agora. Após assistir as apresentações dos grupos de teatro Vento Forte, na estação Cidade Jardim, e do Balet Carla Peroti, na estação Morumbi, o governador descerrou as placas de inauguração das linhas que ligam Santo Amaro a Osasco. Em dezembro, com a inauguração da estação Vila Olímpia, a linha estará completa e se integrará com o Metrô, que ficará responsável por sua operação. Vai cruzar a ponte sobre o Rio Pinheiros, ligando Santo Amaro até Capão Redondo. “De todas as necessidades que afligem a população uma das mais significativas é o transporte coletivo que oferece a oportunidade do cidadão ir ao trabalho e ao lazer sem despender muito tempo, com conforto e segurança”, disse. A preservação do patrimônio público também foi outro ponto destacado pelo governador, que condenou as depredações ocorridas nos trens espanhóis na linha Mogi-Brás. “Nove janelas foram quebradas. Quando isso acontece não se está atrapalhando a mim e ao meu governo e sim o povo, principalmente da região Leste”, advertiu. Covas pediu às mais de 400 pessoas presentes ao evento que ajudem a cuidar dos trens. “Zelar por ele não é apenas um trabalho da secretaria e sim de cada um de nós. Denunciando os atos de vandalismos , evita-se isso se repita, assim todos nós poderemos gozar de um transporte de melhor qualidade”, afirmou. Com os investimentos feitos nesses novos trens, o governador espera oferecer à população um transporte alternativo aos automóveis. “Vivemos numa cidade onde a convivência com o meio ambiente está se tornando impossível, com os cinco milhões de automóveis que tornam difícil o dia-a-dia do cidadão”, observou. Outro ponto mencionado foi a redução do número de mortes nos trens. “Há oito anos, a média de morte entre os surfistas e pingentes nos trens de subúrbio diminuiu. Na linha Mogi era de 150 pessoas por ano e há dois anos morreram somente duas pessoas, pois hoje os trens não andam se as portas não estiverem fechadas”, disse. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico ressaltou que o grande feito do mandato Mário Covas é crescimento da rede metrô passando dos 44 quilômetros para 115 quilômetros, até o final de sua gestão. Frederico destacou a modernização do sistema de ferrovias, feita pela CPTM, e a expansão da frota que conta hoje com 50% de trens modernos. “O que está acontecendo de singular em São Paulo, é que pela primeira vez, está havendo a implantação de um sistema integrado do transporte metropolitano”. As pessoas não usam um transporte individualizado, elas saem de uma estação, seja de trem ou de metrô, e com um único bilhete podem tomar um outro veículo que ofereça conforto, segurança, e um preço adequado. “Nunca foi feito em São Paulo; a tentativa de se caminhar em direção a solução definitiva do transporte público. E nesse sentido, o governador Mário Covas tem dado o apoio necessário muito acima que o Estado pode”. Frederico ainda destacou que se não existisse do Metrô, a população gastaria R$ 3 bilhões por ano a mais para se locomover: Essa seria a soma do tempo gasto no trânsito, no deslocamento de ônibus e com combustível. “Sem contar que o trânsito ficaria mais caótico”, disse. No futuro, a Linha C será convertida na Linha 7 da Rede Metroviária de São Paulo. Com a entrega da última estação, Vila Olímpia, em dezembro, o objetivo da CPTM, segundo seu presidente, Oliver Hossepian Salles de Lima, é atingir o terminal intermodal da Barra Funda e a estação de terminal de Interlagos. “Tudo isso simboliza o grande empenho do Governo do Estado no transporte coletivo urbano em São PauloR

06/30/2000


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