CRE examinará indicações de embaixadores para oito países a partir de fevereiro
O governo está indicando integrantes da carreira diplomática para o cargo de embaixador em oito países. Essas propostas serão examinadas pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) no início da nova legislatura, a partir de fevereiro. Encaminhadas pelo Palácio do Planalto ao Senado nesta semana, as mensagens presidenciais incluem as designações de ministros de 1ª classe para responder pelas representações na Romênia, Mônaco, Cingapura, Djibouti, Guiné Equitorial, Zâmbia, Turcomenistão e Quirguistão.
Para a Romênia, o escolhido foi Raymundo Santos Rocha Magno, que já exerceu, entre outras funções, cargo de assessor especial da Casa Civil da Presidência da República. No exterior, ele atuou como delegado permanente na Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em Montreal (Canadá) e como primeiro-secretário da delegação permanente do Brasil na Associação Latino-Americana de Integração. Ele também foi terceiro e segundo-secretário na embaixada do Brasil na Alemanha, além de segundo e primeiro-secretário na Venezuela.
Desde 2008 respondendo pela embaixada brasileira em Paris, na França, José Maurício de Figueiredo Bustani está sendo indicado ainda para acumular o cargo junto ao Principado de Mônaco. Bustani foi diretor-geral da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), até 2002, quando deixou o cargo por pressões dos Estados Unidos. Depois, esteve à frente da embaixada brasileira em Londres.
Para a cidade-estado de Cingapura, que se notabilizou em décadas recentes como um dos tigres asiáticos por seu rápido desenvolvimento, foi indicado o ministro Fernando de Andrade Serra. Entre outras funções, ele ocupou a embaixada brasileira na República de Gana e, cumulativamente, a de Burkina Fasso, ambas no continente africano.
Do quadro de 2ª classe da carreira diplomática, estão sendo indicados titulares para mais três embaixadas em países africanos. Isabel Cristina de Azevedo Heyvaert, que já ocupa a representação brasileira na Etiópia, agora é designada também para atuar, cumulativamente, junto à República do Djibouti. Eliana da Costa e Silva Puglia deve seguir para Guiné Equatorial e Ana Maria Pinto Morales recebeu indicação para atuar em Zâmbia.
A lista se completa com o nome do ministro Oswaldo Biato Júnior, indicado para servir simultaneamente em dois países da Ásia Central que integraram a antiga União Soviética: Turcomenistão e Quirguistão (oficialmente República Quirguiz).
As indicações passam por prévio exame na CRE e, se confirmadas, vão a exame final em Plenário.
27/01/2011
Agência Senado
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