Cresce número de transplantes no Brasil



O transplante de rim é o segundo procedimento realizado no Centro de Terapia Renal Substitutiva do Hospital Estadual Bauru. O primeiro é o de córneas, que começou há três anos. O serviço funciona com autorização do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Atenção à Saúde.

Desde o início de suas atividades, o Hospital Estadual Bauru, sob administração da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) e Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) já realizou seis captações múltiplas de órgãos e 240 de córneas. Até janeiro deste ano foram registrados 66 transplantes de córneas.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2006 o Estado de São Paulo foi o responsável por 1.004 transplantes renais dos 2.904 procedimentos realizados no País. Nos últimos seis anos houve aumento de 44% no número de transplantes realizados no Brasil, que está entre os três países do mundo na realização do procedimento.

Em Brasília, existe uma Central Nacional de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos. Por ordem de prioridade, assim que se localiza um doador, o órgão é retirado e doado a um paciente do mesmo Estado.

Após a cirurgia, os transplantados de rim levam vida praticamente normal, informa a nefrologista. Apenas passam por consultas de rotina e tomam remédio imunossupressor, para evitar a rejeição do órgão.

No Brasil, o transplante renal é o segundo tipo de transplante mais realizado, porém, a fila de espera por um rim ainda reúne mais de 34 mil pessoas.O procedimento mais realizado é a cirurgia de córnea, com fila de espera de 24 mil pessoas. 



07/11/2008


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