Cristovam diz que "paz ficou impossível" e lê carta de partidos pedindo afastamento de Sarney
Logo após o confronto entre os líderes do PMDB, Renan Calheiros, e do PSDB, Arthur Virgílio, o senador Cristovam Buarque (PDT-SF) disse em Plenário, dirigindo-se ao presidente do Senado, José Sarney, que a paz no Senado "ficou impossível". Cristovam disse ainda que uma "tropa de choque tomou de assalto a Casa", e que tal tropa não permitiria a paz.
- Não se consegue paz com truculência, com ameaças, com chantagens - disse, voltando a pedir que Sarney se licencie do cargo.
Cristovam leu carta em que senadores pedem afastamento de Sarney da presidência do Senado enquanto durar a apuração de denúncias pelo Conselho de Ética. Na carta, os parlamentares ressaltam que este seria um "gesto histórico" do peemedebista.
Na tarde de ontem, o presidente do Senado, José Sarney, discursou se defendendo das acusações feitas contra ele e fez um apelo pela retomada de um ambiente de paz no Senado.
Em seguida, Demostenes Torres (DEM-GO) disse deplorar o clima de conflito entre os senadores e também pediu a saída de Sarney.
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06/08/2009
Agência Senado
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