Cultura: Conservatório de Tatuí recebe exposição sobre Paulo Freire
Exposição pode ser visitada até o dia 28 de abril, no foyer “Mario Covas”, à entrada do teatro “Procópio Ferreira”
O Conservatório de Tatuí recebe a partir do dia 17 a exposição “Paulo Freire – Educar para Transformar”. São 18 banners que, com fotos e textos, contam a história do educador.
Os 18 banners têm cerca de 1,20 metro de altura e, por meio deles, o público poderá saber um pouco mais sobre a vida de um dos maiores educadores do país.
A exposição faz parte do projeto “Memória”, da Fundação Banco do Brasil. Esta é a nona edição do projeto que, nos anos anteriores, em parceria com a Oderbecht, homenageou Castro Alves, Monteiro Lobato, Rui Barbosa, Pedro Álvares Cabral, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Oswaldo Cruz e Josué de Castro.
Somente com a Exposição “Paulo Freire – Educar para Transformar”, pretende-se alcançar, nos municípios em que circulará, cerca de um milhão e meio de visitantes.
A exposição pode ser visitada até o dia 28 de abril, no foyer “Mario Covas”, à entrada do teatro “Procópio Ferreira”, no Conservatório de Tatuí. A visitação é gratuita, das 8h às 22h, inclusive finais de semana e feriados.
Quem foi Paulo Freire
Paulo Freire foi um dos maiores educadores e pensadores do século XX, autor de pedagogias transformadoras e de um método inovador de alfabetização de adultos.
Nascido em 1921, no nordeste brasileiro, região mais pobre deste imenso país, Paulo Freire alcançou o reconhecimento no Brasil e no exterior, como educador, pedagogo e mestre. Publicou mais de 50 livros, alguns traduzidos em mais de 20 idiomas, como o conhecido e consagrado Pedagogia do Oprimido.
Paulo Freire concebeu suas pedagogias a partir das suas vivências no nordeste brasileiro em-pobrecido e necessitado. Coordenou projetos de educação para trabalhadores por mais de 10 anos no Senai do Recife/PE, atuou em movimentos populares, desenvolveu uma experiência inovadora em Angicos/RN, com alfabetização de adultos. Coordenou o programa Nacional de Alfabetização, no Governo João Goulart.
Foi preso pela Ditadura Militar por 72 dias. Ao ser libertado, refugiou-se na embaixada da Bolívia e exilou-se naquele país, em setembro de 64. Permaneceu quase 16 anos no exílio, morou na Bolívia, Chile, Estados Unidos e Suécia. “Andarilhou” com suas pedagogias pela África, Ásia, Oceania, desenvolvendo ações de alfabetização, a partir do seu método.
O Conservatório de Tatuí fica na rua São Bento,
04/11/2006
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