Cultura: Rua do Choro volta neste sábado com dois grupos musicais
Projeto realiza apresentações todos os meses na Rua General Osório
Os grupos Os Seresteiros de Guaratinguetá e Clube de Choro de Santos são as atrações do dia 21, na Rua do Choro. O projeto da Secretaria da Cultura promove apresentações todos os meses na Rua General Osório, com o objetivo de oferecer atrações gratuitas de qualidade e reconduzir o chorinho, um dos mais genuínos gêneros musicais brasileiros, ao seu local de origem: ruas e calçadas do centro de São Paulo.
O conjunto Os Seresteiros de Guaratinguetá abrirá o evento, às 14h, com a apresentação de músicas e arranjos de compositores como Altamiro Carilho, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, entre outros.
Formado em 1990, Os Seresteiros de Guaratinguetá nasceu da união de pessoas que começaram a se apresentar pelas regiões do Vale do Paraíba e Litoral Norte, com o objetivo de mostrar o que o choro e a serenata têm em comum. O grupo é formado por Luis Eugênio Pestana (harmonia), Idélson Soares da Silva (cavaquinho), José Roberto Bouéri (gaita), José Marcondes (ritmista), Hermínio Pedromônico (viola), Nilza Maria da Silva Angélico (vocal), Sônia Maria Vieira dos Santos (vocal) e Nair Cavaterra (vocal).
Às 15h, a apresentação será do Clube de Choro de Santos. Formado por familiares de mestres de blocos carnavalescos e escolas de samba da Baixada Santista, como o maestro Luizinho e o mestre de bateria Peixe, o grupo promete apresentar um repertório que mesclará choro e arranjos de samba. O Clube é composto por: Ary (violão de 7 cordas), Paulinho (violão de 6 cordas), André (cavaquinho), Edinho (pandeiro) e Vera Lúcia (vocal).
O Choro. Estilo musical brasileiro que continua a atrair novas gerações e a se renovar, mesmo feito de arquétipos que exigem do músico muito estudo e técnica com pleno domínio de seu instrumento.
Rua do Choro. Há cerca de 40 anos, músicos vindos de todos os cantos do Brasil tinham um endereço certo: a Rua General Osório. Isto se devia ao grande número de estabelecimentos que comercializavam instrumentos e equipamentos musicais. Esse encontro informal de artistas fez com que as lojas se transformassem, nos fins de semana, em um verdadeiro palco para rodas de samba e choro. Assim, o local ficou conhecido como Rua do Choro.
Na década de 80, os músicos tentaram levar a Rua do Choro para a região de Pinheiros, porém os encontros não duraram muito tempo. Finalmente, em 2000, por meio de uma iniciativa da Secretaria da Cultura, o Choro voltou ao seu tradicional endereço, mas precisou ser interrompido devido às obras de revitalização do centro.
Rua do Choro
Rua General Osório, esquina com o Largo Ge
10/18/2006
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