Defesa divulga balanço da segurança durante a Rio+20



Planejamento da segurança foi elaborado pelo Ministério da Defesa, sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

 

O plano de segurança empregado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, contou com a participação de 24.833 militares e civis. Durante o período foram utilizados 1.698 veículos, 33 navios e embarcações, 27 helicópteros, oito aeronaves e um Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant). O aparato utilizado e o trabalho coordenado entre militares das Forças Armadas e profissionais de segurança pública foram alguns dos aspectos que contribuíram para que o evento transcorresse com tranquilidade e sem nenhum incidente grave.

Na avaliação do ministro da Defesa, Celso Amorim, o esquema de segurança adotado na Rio+20 foi bem-sucedido. “Percebi as pessoas se sentindo seguras, mas, ao mesmo tempo, sem se sentir excessivamente restringidas. Acho que é assim que deve ser”, disse o ministro.

O planejamento das ações de segurança da Rio+20 foi elaborado pelo Ministério da Defesa, sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução ficou a cargo do Comando Militar do Leste (CML) do Exército, e contou com a participação da Marinha, Aeronáutica, além de várias instituições de segurança pública federais, estaduais e municipais. Foram investidos R$ 96,160 milhões nas atividades de segurança.

 

Uso de tecnologia

O uso de recursos de tecnologia foi um dos pontos importantes para o sucesso da operação. No Riocentro foi montado o Departamento de Defesa Cibernética para realização do monitoramento de ações de colocassem em risco setores controlados por computadores conectados à internet. Na prática, técnicos integrantes do CDCiber, sediado em Brasília, trabalharam com a finalidade de evitar ataques de hackers.

Durante a conferência ocorreram 124 eventos contra redes ou sites, mas todos foram neutralizados pelos profissionais envolvidos na execução da tarefa.

 

Segurança no Riocentro

Desde o dia 5 de junho, quando o Riocentro passou a ser território da Organização das Nações Unidas (ONU), o plano de segurança ganhou reforço de 1,3 mil militares da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada. Na parte externa, ocorreu o emprego da Brigada Paraquedista, com apoio das polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Guarda Municipal do Rio de Janeiro.

 

Tráfego aéreo

Para garantir a segurança dos chefes de Estado e de Governo, o tráfego aéreo foi fechado para outras aeronaves num raio de 4 quilômetros (km) no espaço do Riocentro. As chegadas e partidas dos aviões foram feitas pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), instalado ao lado do Aeroporto Santos Dumont.

“O fechamento do espaço aéreo é normal em todos os países onde ocorrerem eventos deste porte. Aqui não seria diferente. Os setores que se manifestaram contrários a isso desconhecem a necessidade da segurança nos locais dos eventos”, disse o general De Nardi.

 

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Fonte:
Ministério da Defesa



27/06/2012 17:02


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