Desemprego no país recua 10,2% em outubro, aponta pesquisa Dieese



A taxa de desemprego do País diminuiu de 10,2%, em setembro, para os atuais 9,8%. O total de desempregados em seis regiões metropolitanas brasileiras foi estimado em 2.044 mil pessoas em outubro, 94 mil a menos do que no mês anterior. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade).

Segundo as componentes do levantamento, a taxa de desemprego aberto reduziu-se de 8,0% para 7,6% e a de desemprego oculto passou de 2,2% para 2,1%. A taxa de participação permaneceu em relativa estabilidade, ao variar de 60,2% para 60,1%.

Entre as regiões analisadas, tiveram redução nas taxas de desemprego as capitais: Belo Horizonte (passou de 7,2% para 6,9%), Fortaleza (de 7,7% para 7,3%), Recife (de 14,5% para 13,5%), Salvador (de 17,8% para 17,1%) e São Paulo (de 10% para 9,6%). Em Porto Alegre, a taxa ficou relativamente estável (passou de 6,2% para 6,1%).

A taxa de desemprego total diminuiu em Recife, Salvador, São Paulo, Fortaleza e Belo Horizonte e permaneceu relativamente estável em Porto Alegre.

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Rendimento teve alta em setembro

Em setembro, no conjunto das regiões pesquisadas, elevou-se a massa de rendimento dos ocupados (1,5%) e manteve-se relativamente estável a dos assalariados (0,1%). No primeiro caso, tal resultado deveu-se aos aumentos do rendimento médio e do nível da ocupação e, no dos assalariados, ao crescimento do nível de emprego e à redução do salário médio real em proporções praticamente iguais.

O rendimento médio real dos ocupados aumentou em São Paulo (1,4%, passando a equivaler a R$ 1.785) e Belo Horizonte (0,9%, R$ 1.766), manteve-se em relativa estabilidade em Fortaleza (0,1%, R$ 1.111) e Porto Alegre (-0,1%, R$ 1.724) e diminuiu em Salvador (-3,0%, R$ 1.132) e Recife (-1,6%, R$ 1.164).

Com isso, em setembro de 2013, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real cresceu ligeiramente entre os ocupados (0,6%) e apresentou pequeno decréscimo para os assalariados (-0,6%). Seus valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.609 e R$ 1.620, respectivamente.

Nível de ocupação

Em outubro, o nível de ocupação apresentou pequeno aumento (0,5%) em relação ao mês anterior. A geração de 90 mil postos de trabalho e a estabilidade da força de trabalho do conjunto das regiões metropolitanas resultaram na redução do contingente de desempregados em 94 mil pessoas. O total de ocupados, nas seis regiões investigadas, foi estimado em 18.846 mil pessoas e a População Economicamente Ativa (PEA), em 20.890 mil.

O nível de ocupação elevou-se em Recife (1,4%), Belo Horizonte (1,1%) e variou positivamente em São Paulo (0,4%) e manteve-se em relativa estabilidade em Fortaleza (0,3%), Salvador (0,2%) e Porto Alegre (-0,1%).

Setores

Segundo os setores de atividade econômica analisados, no conjunto das regiões, o nível ocupacional aumentou nos Serviços (56 mil novos postos de trabalho, ou 0,5%), na Indústria de Transformação (21 mil, ou 0,7%) e, em menor medida, no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (15 mil, ou 0,4%) e diminuiu na Construção (menos 11 mil postos de trabalho, ou -0,7%).

Posições ocupadas

Por posição na ocupação, o número de assalariados aumentou 0,8%. No setor privado, cresceu o número de empregados sem carteira de trabalho assinada (2,1%) e pouco variou o daqueles com carteira (0,3%). Mantiveram-se em relativa estabilidade os contingentes de autônomos (0,2%) e de empregados domésticos (-0,1%) e reduziu-se o daqueles classificados nas demais posições (-1,3%).


Fonte:
Portal Brasil com informações do
Dieese



27/11/2013 16:24


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