Dificuldades e prioridades do bioma Caatinga serão apresentadas na Rio+20
Representantes de todos os setores da sociedade discutem nesta quinta-feira (17) e sexta-feira (18) as dificuldades, soluções e prioridades do bioma Caatinga durante a I Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga: A Caatinga na Rio+20. O encontro resultará no documento chamado Carta da Caatinga, que será apresentada na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.
Durante o primeiro dia da conferência, que acontece na sede do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), em Fortaleza, representantes da instituição e do Ministério do Meio Ambiente defenderam a criação do Fundo da Caatinga, voltado para financiamento de projetos produtivos sustentáveis, combate à desertificação e apoio à preservação do bioma caatinga.
Segundo o diretor de Gestão de Desenvolvimento do BNB, José Sydrião de Alencar, a criação do fundo, que está em discussão no Ministério do Meio Ambiente (MMA), seguiria um modelo de gestão compartilhada. “Com esse fundo, podemos ter o potencial econômico alavancado e garantir a recuperação da caatinga. Esse é nosso principal desafio: trabalhar a questão do financiamento de forma sustentável”, disse o diretor.
Para o diretor do Departamento de Combate à Desertificação do MMA, Francisco Campello, a criação do Fundo da Caatinga deve permitir que se consiga um envolvimento articulado e inteligente para utilização dos recursos desse bioma. “Se os utilizarmos com responsabilidade e seguindo critérios técnicos, conseguiremos aliar inclusão social com preservação da biodiversidade e desenvolvimento regional”, garantiu.
A presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga, Alexandrina Sobreira, também reforçou a importância da criação de fundos voltados à preservação do bioma. “Onde há capacidade instalada percebemos que se obtém progresso. É importante ampliarmos essa ação e articularmos todas as esferas para a criação do Fundo da Caatinga, pois a Amazônia já foi beneficiada durante muito tempo e atualmente conta com muitos recursos”, finalizou.
Fonte:
Ministério do Meio Ambiente
Banco do Nordeste
17/05/2012 21:05
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