Eduardo Braga diz temer que divergências sobre o Código Florestal cheguem a Plenário



Apesar de elogiar avanços no relatório do projeto de novo Código Florestal (PLC 30/11) aprovado nesta quarta-feira (9) nas comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT), o presidente dessa última comissão, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), considerou o resultado aquém do esperado. Ele alertou para a necessidade de os senadores buscarem um acordo na Comissão de Meio Ambiente (CMA), para onde o projeto foi enviado, sob pena de os "pontos de estresse" ficarem para o Plenário.

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- Isso foi o que causou a grande dificuldade na Câmara e pode também causar uma grande dificuldade no Senado. É a última oportunidade que nós temos, antes do Plenário, de fazer o debate de questões que têm aqueles que defendem e aqueles que são contrários ­ - frisou.

Para Eduardo Braga, a dificuldade no cumprimento de acordos para votação de destaques na reunião desta quarta-feira é motivo de preocupação. Ele lembrou o longo processo de entendimento em torno de questões divergentes e a manifestação dos relatores Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC), no início da reunião, sobre os entendimentos quanto às emendas dos senadores.

- Quando chegou a votação das emendas em bloco, para rejeitar e para aprovar, começou um grande estressamento do debate, ao ponto de o relator começar a fazer apelos para que esse assunto fosse levado para a Comissão de Meio Ambiente - disse.

O senador se mostrou preocupado com "que vai acontecer no dia 22", referindo-se ao dia previsto para votação do texto na Comissão de Meio Ambiente. Ele disse esperar que o relatório que vai ser votado na CMA consiga equacionar os itens polêmicos, pois esta comissão terá importância estratégica, uma vez que "depois dela, é o Plenário".

Na reunião conjunta desta quarta, Eduardo Braga e o presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Acir Gurgacz (PTB-RO), divergiram sobre a emenda deste último tratando de terras não desmatados ao tempo em que a legislação o permitia.



09/11/2011

Agência Senado


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