Efraim Morais comemora 50 anos do "Diário da Borborema", de Campina Grande (PB)
O senador Efraim Morais (DEM-PB) comemorou, em discurso nesta segunda-feira (1º), os 50 anos de existência do Diário da Borborema, pertencente aos Diários Associados, rede de comunicação criada pelo empresário e jornalista Assis Chateaubriand, na cidade de Campina Grande, Paraíba. O jornal completa o seu cinqüentenário nesta terça-feira (2).
- Esta é uma homenagem justa a um jornal que há 50 anos era inaugurado sob a orientação e inteligência de um homem como Assis Chateaubriand, que fez a sua parte pela Paraíba - disse o parlamentar.
Efraim afirmou que Assis Chateaubriand deixou sua "marca indelével, até hoje perceptível" nas empresas de comunicação que "semeou por todo o país", em especial em Campina Grande, que apesar de ser a segunda maior cidade do estado e pólo de referência para a Paraíba e para o Nordeste, não tinha jornal diário.
O parlamentar recordou que o próprio Chateaubriand e outros renomados jornalistas dos Diários Associados escreviam para o Diário da Borborema, o que fez com que este veiculasse grandes temas e debates nacionais, sem perder, no entanto, o vínculo com "as terras, as gentes e as questões locais".
Efraim exemplificou o aspecto local de o Diário com os relatos do agricultor semi-analfabeto Manoel Alexandrino Leite, que viajava pelo sertão e, na volta, relatava ao repórter do jornal fatos e informações coletadas durante a viagem, o que teria garantido "sucesso e longevidade" ao Diário da Borborema. O Diário teria participado ainda de campanhas de interesse econômico, social e regional como a criação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) sem, com isso, enfatizou Efraim, tornar-se "provinciano".
Padre Manoel Vieira
O senador homenageou também em seu discurso os 100 anos de nascimento do padre Manoel Vieira, político e educador da cidade de Patos, sertão da Paraíba. Efraim recordou que padre Vieira foi diretor do Colégio Diocesano de Padres entre 1936 e 1966, para onde se deslocavam estudantes de vários estados vizinhos do Nordeste. Em 1966, foi secretário de Educação do estado por sete meses, quando deixou o cargo por assumir mandato de deputado estadual, entre 1967 e 1970.
Os senadores Mão Santa (PMDB-PI) e Cícero Lucena (PSDB-PB) elogiaram as homenagens ao cinqüentenário do Diário da Borborema.
01/10/2007
Agência Senado
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