Emprego industrial cresce 0,7% em março, diz IBGE



O emprego industrial aumentou 0,7% em março em relação a fevereiro, já descontados os efeitos sazonais. Este é o terceiro resultado positivo consecutivo ante o mês anterior, segundo a pesquisa divulgada nesta terça-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com março de 2009, a expansão do emprego alcançou 2,4%, a maior desde agosto de 2008 (2,5%), e, no acumulado no ano, atingiu 0,7%.

Houve avanço no número de horas pagas em março (1,0%) frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. No confronto com o mesmo mês do ano anterior, a alta chegou a 3,7%, a maior desde fevereiro/08 (4,1%), e acumulou, no ano, 1,8%. A folha de pagamento real dos trabalhadores cresceu 1,2% na passagem de fevereiro para março, já descontada a sazonalidade, o que assinalou o terceiro acréscimo consecutivo no período. Comparada com março/09, a elevação foi de 5,6%, a mais expressiva desde setembro/08 (7,7%), acumulando 3,3% no ano.

Comparando o índice trimestral deste ano com o de 2009, o pessoal ocupado na indústria cresceu 1%, terceiro trimestre consecutivo de expansão, acumulando nesse período ganho de 2,9%.

No resultado dos últimos 12 meses, o índice permaneceu apontando queda (-4,2%), mas prosseguiu reduzindo o ritmo de perda frente aos meses anteriores.

São Paulo teve o maior destaque em contratações (2,7%), seguido pela região Nordeste (3,5%), Rio Grande do Sul (3,2%), Ceará (8,7%) e região Norte e Centro-Oeste (2,6%).

Na comparação de março de 2010 com igual mês do ano anterior, os ramos que mais aumentaram o número de trabalhadores foram: alimentos e bebidas (2,5%), máquinas e equipamentos (4,5%), têxtil (6,2%), calçados e couro (5,2%), produtos de metal (4,2%) e meios de transporte (3,1%). Por outro lado, madeira (-9,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,4%) e vestuário (-0,6%) apontaram os resultados negativos neste mês.

As contribuições mais relevantes de janeiro a março de 2010 vieram de papel e gráfica (6,4%), alimentos e bebidas (1,4%), calçados e couro (4,3%) e têxtil (4,5%), enquanto madeira (-11,7%) e vestuário (-2,9%) exerceram os principais impactos negativos.

Segundo o IBGE, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria em março teve aumento de 1% ante fevereiro, acumulando nesse período acréscimo de 2,5%. Neste caso, o acumulado no ano está em 1,8%.

O indicador de média móvel trimestral manteve a trajetória ascendente iniciada em agosto de 2009, ao avançar 0,8% entre os trimestres encerrados em fevereiro e março.

Na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o número de horas pagas cresceu 1,5% no primeiro trimestre do ano, terceiro resultado positivo nesse tipo de confronto, acumulando nesse período, ganho de 4,0%.

Fonte:
IBGE

 



29/07/2010 04:54


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