EMTU investe em tecnologia limpa e na ampliação das linhas
Plano de Expansão dos Transportes Metropolitano prevê mais 100 km de corredores de ônibus
Para atender cada vez melhor a demanda dos usuários das três grandes regiões metropolitanas do Estado – Grande São Paulo, Grande Campinas e Baixada Santista –, a EMTU foi contemplada com uma série de investimentos previstos no Plano de Expansão dos Transportes Metropolitanos 2007 – 2010, que a Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos está executando.
Presente em 67 municípios que reúne uma população de 23 milhões de pessoas, a EMTU é responsável pelo gerenciamento do transporte de 2 milhões de passageiros por dia em uma frota de 5,6 mil veículos das 850 linhas normais e os 13,7 mil veículos que atuam no transporte escolar.
“A EMTU tem um importante desafio: interligar essas regiões metropolitanas com um transporte rápido e eficiente”, diz José Ignácio Sequeira de Almeida, diretor-presidente da EMTU.
Para seguir nessa missão, o Plano de Expansão prevê mais de 100 km de novas linhas e serviços de corredores de ônibus nas três regiões. Com a construção dos corredores, a empresa pretende diminuir o tempo das viagens.
Faz parte do programa também a construção de um corredor com faixa de ultrapassagem nas paradas para garantir transporte coletivo de qualidade em 20,5 km de extensão entre São Paulo e Guarulhos.
Na região metropolitana de Campinas, o plano de expansão prevê a construção de um corredor de ônibus ligando os municípios de Sumaré, Hortolândia e Campinas, integrando linhas municipais e intermunicipais em 37,7 km. Esse corredor beneficiará cerca de 3,5 milhões de usuários por mês.
Meio ambiente
No campo da tecnologia limpa, a EMTU está desenvolvendo o projeto do primeiro ônibus a hidrogênio do Brasil, em parceria com o Ministério de Minas e Energia. A previsão é que esse veículo entre em funcionamento no segundo semestre deste ano. Os testes e avaliações serão feitos no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara).
O ônibus emite vapor d’água, mas nenhum poluente. Trata-se de um veículo elétrico, que recebe energia do sistema a hidrogênio. O meio de transporte também é alimentado pela energia excedente, ou economizada durante as freadas, que se acumula em algumas baterias.
O projeto, avaliado em R$ 16milhões, foi lançado em 2006 e conta com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Global Environment Facility (GEF) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Maria Eugênia Cruz
(I.P.)
02/07/2008
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