Entenda as ações do Rodoanel para proteção do meio ambiente



Tecnologia e desenvolvimento sustentáveis são parte essencial na construção da maior obra viária do país

O Instituto de Botânica de São Paulo (IBot) é o consultor e orientador de recuperação da vegetação afetada pela construção do trecho Norte do Rodoanel. A obra rodoviária cruzará o Parque Estadual da Serra da Cantareira - maior floresta urbana do mundo e patrimônio da humanidade.

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O acompanhamento do reflorestamento compensatório do Parque Estadual é exigência do Estudo de Impacto Ambiental - Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA-RIMA), da obra. Os botânicos visitarão o local antes, durante e depois da construção da rodovia. Técnicos do Ibot também realizarão cursos de capacitação para os funcionários da empreiteira.

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Videorreportagem: conheça o Cantitravel, tecnologia sustentável utilizada nas obras do Rodoanel Leste

O trecho Sul está dotado de dispositivos especiais para prevenir acidentes com veículos que fazem o transporte de produtos perigosos. São tubulações e caixas para retenção e drenagem especial destas substâncias. As caixas têm capacidade para 30 mil litros de resíduos perigosos ou tóxicos em caixas de retenção, posicionadas próximas a represas, mata ou áreas de mananciais próximas à rodovia, que facilitam o escoamento do material.

O perigo de incêndios na mata ao redor do Rodoanel é atenuado pela faixa de concreto de segurança de um metro após o acostamento, conhecido como "corta fogo". Diferentemente de outros projetos, a maior ponte do trecho Sul tem vãos de 100 metros para minimizar o impacto no fundo da represa.

A construção gerou obras de compensação ambiental, entre elas a criação de três parques - o Parque Itapecerica da Serra, que está em execução de infraestrutura, o Parque do Embu, que já teve sua implantação concluída, e o Parque Riacho Grande, que tem sua sede em construção.

As escavações do Túnel Santa Luzia no trecho Leste do Rodoanel foram finalizadas em março de 2013. A estrutura está com 85% de avanço e tem conclusão prevista para setembro desse ano.

A construção do túnel permitiu desviar o traçado do Parque da Gruta Santa Luzia, região da nascente do Rio Tamanduateí, e reduziu em 200 mil metros quadrados a supressão vegetal - o equivalente a 50 campos de futebol.

Todo o material resultante das detonações e escavações - cerca de um milhão de tonelada - é utilizado na construção do trecho Leste. O reaproveitamento também reduz o trânsito de caminhões na região da obra e diminui a emissão de poluentes nas ruas das cidades vizinhas.

Ademais, a água captada na nascente dentro da frente de obra do túnel, outorgada pelo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), é utilizada no resfriamento das brocas das perfuratrizes da escavação do túnel. Essa água é tratada e reutilizada para a mesma atividade, formando um ciclo fechado. Estima-se que já foram economizados mais de 35 milhões de litros d'água com esse processo.

 

Do Portal do Governo do Estado



08/15/2013


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