Escolas mal avaliadas pelo Idesp terão reforço



A Educação programou ainda outras intervenções a esses estabelecimentos de ensino

A Secretaria da Educação vai colocar em prática, no mês de agosto, ações para melhorar os índices das escolas avaliadas no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp) como as piores. Entre as medidas está previsto o encaminhamento de 500 profissionais, entre supervisores e assistentes técnico-pedagógicos, para ajudar diretamente na recuperação das 379 escolas com pior desempenho da rede.

Lançado em maio, o índice estabelece uma nota para o ensino fundamental e médio de cada escola estadual a partir de cálculos que levam em conta os resultados no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e a taxa de alunos que cursam o ano indicado às suas idades. Determina também metas de melhora sobre esses resultados. Para auxiliar nesse objetivo, o grupo de educadores escalado terá a missão de acompanhar de perto, sugerir e orientar as unidades com mais dificuldades a atingirem suas metas educacionais. O trabalho de assistentes com as direções das escolas já acontece desde a criação do Idesp, mas o diferencial é que agora terá o acompanhamento direto da secretaria e a capacitação dos profissionais especialmente para tal.

A Educação programou ainda outras intervenções a esses estabelecimentos de ensino, em três dimensões de abrangência. Uma delas diz respeito às condições de estrutura física. A partir de 25 de julho, as 379 unidades serão alvo de um programa específico de reformas e ampliações, com vistas a sua manutenção e adequação. “Esse trabalho, que já vem sendo desenvolvido na rede como um todo, será priorizado nessas unidades escolares. Envolve pintura, reposição e aporte de material, reforma e ampliação, quando necessários, para que o prédio fique em perfeitas condições para o funcionamento”, explica o assessor técnico da pasta, Wiliam Massei. Serão investidos entre R$ 650 e R$ 800 milhões nas obras.

A outra linha de atuação engloba o aspecto pedagógico. Os 500 profissionais que acompanharão as unidades a integram. Além disso, serão reforçadas as atividades de recuperação e haverá a exigência de mais rigor na avaliação bimestral e de respeito ao currículo mínimo e padronizado, entre outras medidas. A terceira dimensão dessa programação visa ao apoio à gestão dessas escolas, com apresentação de modelos de trabalho, estruturados por técnicos, ao corpo diretor.

Há mais mudanças previstas para acontecer em toda a rede de ensino nesse segundo semestre. As escolas com turmas do segundo ciclo do ensino fundamental e médio, por exemplo, receberão materiais novos para recuperação paralela, ou seja, a que é realizada no contraturno. E a Jornada de Matemática, olimpíada que tem o objetivo de estimular os alunos a ganhar conhecimento na matéria, foi estendida para todo o Estado.

Da Agência Imprensa Oficial

(M.C.)



07/24/2008


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