Especialista afirma que Estado discrimina as mulheres encarceradas
Maria Elizabete Pereira, representante da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, destacou a discriminação de gênero existente no sistema carcerário brasileiro, citando a distribuição desigual de recursos entre o sistema prisional masculino e o feminino. Ela participa de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Elizabete Pereira informou que existem 25.909 mulheres encarceradas e apontou a incapacidade do Estado de cuidar desse contingente, muito inferior ao masculino. Ela citou estudo mostrando que a maioria das mulheres presas é negra, tem entre 25 e 30 anos, é chefe de família, com baixa escolaridade e sem formação profissional.18/12/2007
Agência Senado
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