Expedito Júnior destaca ações de segurança pública do governo de Rondônia
O senador Expedito Júnior (PR-RO) rechaçou críticas feitas à política de segurança pública de Rondônia. Segundo ele, as "críticas equivocadas" baseiam-se em um mapa da violência em municípios brasileiros realizado pela Organização Iberoamericana para Educação, Ciência e Cultura com dados coletados entre 1994 e 2004. Expedito Júnior lembrou que o atual governador, Ivo Cassol, tomou posse em 2003 e só a partir de 2004, quando pôde executar um orçamento elaborado em sua gestão, começou a alterar o panorama da violência no estado.
Para o representante de Rondônia, o governador "vem se empenhando fortemente para melhorar a situação difícil herdada de administrações anteriores". O parlamentar lembrou que, embora as causas indutoras da violência não sejam exclusivas do estado - citando, entre outras, a má distribuição de renda, o narcotráfico e o desemprego -, o governo de Rondônia tem feito sua parte.
Expedito Júnior citou a realização de concurso - depois de 11 anos - para a contratação de 800 policiais civis, entre delegados, agentes, peritos e outros, num aumento efetivo de 64% do quadro. Na Polícia Militar, foram selecionados e formados 3,2 mil novos policiais, num incremento de quase 50% do efetivo. A Secretaria de Segurança Pública do estado trabalha com a intenção de integrar as duas polícias, registrou.
O parlamentar acrescentou que, apesar do aumento do efetivo de policiais civis, militares e bombeiros, o governo nunca atrasou o pagamento dos respectivos salários, pagamento que, em governos anteriores, já chegou a atrasar 90 dias. Disse ainda que, atualmente, a polícia do estado efetua uma média de 28 mil prisões por ano. O senador informou que foi criado o Grupo Especial de Investigação e Captura, "voltado para ações profiláticas, o que demonstra a preocupação com ações de prevenção da criminalidade, característica de uma polícia moderna, que se molda em projetos de gestão de segurança pública".
O senador ainda enalteceu a queda dos índices de crimes contra o patrimônio e a utilização de bases comunitárias, que conseguiram reduzir o índice de criminalidade em até 70%, como no bairro Cohab Floresta.
06/11/2007
Agência Senado
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