Exportações de cooperativas atingem aumento recorde de 32%



Nos primeiros oito meses de 2011, as exportações de cooperativas apresentaram crescimento de 32% sobre igual período de 2010, alcançando um total de US$ 3,89 bilhões. Este foi o maior resultado alcançado para o período desde o início da série histórica, em 2005.

Em relação à participação na pauta, considerando os oito primeiros meses do ano, as exportações das cooperativas passaram de 1,9%, em 2005, para o patamar de 2,3% em 2011. O saldo positivo (diferença de exportações e importações) chegou a US$ 3,677 bilhões de janeiro a agosto de 2011, outro resultado recorde para o período, superando em 31,9% o de 2010.

Na corrente de comércio (soma das exportações e importações), o período de janeiro a agosto deste ano também foi o que apresentou o melhor resultado da série, US$ 4,120 bilhões. Uma expansão de 32,1%, em relação ao mesmo período de 2010.

 

Exportações

Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, merecem destaque os do setor do agronegócio: açúcar refinado (17,9%), soja em grãos (13,2%), açúcar em bruto (12,3%), e café em grãos (11,7%).

No período em análise, houve crescimento significativo nas exportações de trigo (525,4%), café em grão (133,1%) e etanol (55,7%), além de arroz semibranqueado, não parboilizado, polido ou brunido (4.453,8%) e outros feijões comuns, secos, em grãos (1.596,6%).

Em relação aos mercados de destino, as vendas externas das cooperativas alcançaram 128 países no período de janeiro a agosto de 2011, um a menos do que na mesma época do ano anterior. Por conta de sua participação no total das vendas do setor, merecem destaque a China (12,2% do total); Emirados Árabes (10%); Alemanha (9,1%); Estados Unidos (7,2%); e Países Baixos (5,1%).

Nos primeiros oito meses de 2011, 20 dos 27 estados realizaram exportações por meio de cooperativas, três a mais que em igual período de 2010. O Paraná foi o estado com maior valor de exportações, US$ 1,331 bilhões, 34,2% do total do segmento. Em seguida aparecem São Paulo (US$ 1,311 milhões, 33,7%); Minas Gerais (US$ 476,7 milhões, 12,2%); Rio Grande do Sul (US$ 292,1 milhões, 7,5%); e Santa Catarina (US$ 182,1 milhões, 4,7%).


Importações

Nas importações, também houve expansão de 33,8% nas compras externas efetuadas por cooperativas de janeiro a agosto deste ano, se comparadas ao mesmo período do ano passado. Sob a ótica das importações, a participação na pauta é 0,3%.

Entre os principais produtos importados pelas cooperativas nos primeiros oito meses de 2011, estão cloretos de potássio (17,8%); cevada cervejeira (10,7%); malte não torrado (8%); e diidrogeno-ortofosfato de amônio (7,7%).

No período em análise, entre os principais produtos importados, houve crescimentos significativos nos feijões comuns, secos, em grãos (1.383,0%); máquinas para fiação de matérias têxteis (731,8%); óleo de girassol (352,2%) e diidrogeno-ortofosfato de amônio (314,8%,).

As compras externas das cooperativas foram originárias, de janeiro a agosto de 2011, de 43 países, um a mais do que o mesmo de 2010. Por conta de sua participação no total das compras do setor, merecem destaque Argentina (17,5%); Alemanha (16,5%); Rússia (8,6%); e Estados Unidos (7,2%).

De janeiro a agosto de 2011, dos 27 estados brasileiros, 13 realizaram importações por meio de cooperativas. O Paraná foi o estado com maior valor de importações via cooperativas, US$ 101,8 milhões, representando 45,9% do total das importações deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (17,4%); São Paulo (15,8%); e Goiás (7,1%).

O Mato Grosso do Sul foi o estado que apresentou maior crescimento no período comparativo (5.022,2%), seguido por Espírito Santo (532,7%); Mato Grosso (254,9%); e Bahia (228%).

No período, 118 cooperativas realizaram importações: seis importaram valores na faixa entre US$ 10 e 50 milhões; seis importaram valores na faixa entre US$ 5 e 10 milhões; dezessete entre US$ 1 e 5 milhões; e oitenta e nove cooperativas realizaram compras externas abaixo de US$ 1 milhão. A maioria das cooperativas importadoras tem suas atividades relacionadas com o setor agropecuário, tendo importado insumos agrícolas como fertilizantes, ração, entre outros. 


Fonte:
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior



23/09/2011 19:58


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