Fernando César Mesquita entrevista o oftalmologista Canrobert Oliveira
Canrobert, proprietário do Hospital Oftalmológico de Brasília, fala sobre os avanços tecnológicos da cirurgia para correção da acuidade visual. Segundo ele, os riscos estão muito menores, com a introdução dessas novas tecnologias.
O médico explica que a primeira técnica cirúrgica para correção de miopia foi a ceratotomia radial. Por meio de um bisturi de diamante, eram feitas incisões na córnea para corrigir a deficiência visual. Mas o método, utilizado por 11 anos, enfraquecia as fibras corneanas, com menor previsibilidade sobre o resultado final do que as técnicas atuais.
Após seis anos de experiência com a técnica PRK, que já utilizava o raio laser, Canrobert passou a adotar, de quatro anos para cá, a tecnologia Lasik. O laser age no estroma, no interior da córnea, evaporando as células para adequar a curvatura da membrana de forma que a imagem passe a se formar na retina, e não antes dela. Em três a quatro horas a córnea já se recompôs e o paciente já pode trabalhar no dia seguinte.
O cirurgião lembra que não há cirurgia sem risco, também inerente a toda atividade humana. Citou que, em Brasília, uma criança ficou 40 dias em coma após cair de um velocípede. Mas afirma que o risco é extremamente diminuto, e os benefícios são muito grandes.
12/01/2001
Agência Senado
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