Fernando Henrique e Alckmin acompanham início da Operação Porta-Aviões São Paulo
Navio será responsável pela segurança de uma área correspondente a 42 milhões de quilômetros quadrados
Navio será responsável pela segurança de uma área correspondente a 42 milhões de quilômetros quadrados A vigilância da área marítima do país passará a ser feita pelo Porta-Aviões São Paulo - o A-12 - que substitui o antigo Minas Gerais. A cerimônia de transferência de subordinação do navio para o Setor Operativo da Marinha foi realizada a bordo, em Santos, na manhã deste sábado, dia 28, com as presenças do presidente Fernando Henrique Cardoso, do governador Geraldo Alckmin e do ministro da Defesa, Geraldo Quintão. O porta-aviões chegou a Santos escoltado pelas fragatas 'Niterói' e 'Rademaker', trazendo a bordo o presidente Fernando Henrique que embarcou, na tarde de ontem (27) de helicóptero, quando o A-12 já estava em alto-mar na costa brasileira. Afirmando que o nome dado ao porta-aviões expressa o sentimento de integração nacional e que pretendia fazer essa cerimônia com a presença do governador Mário Covas, Fernando Henrique disse: 'Com a mesma alegria o faço com a presença de quem o sucede de modo admirável'. O presidente falou ainda sobre a importância da aquisição do novo equipamento que agrega ao poder naval do Brasil importante ampliação de sua capacidade de defesa dos interesses brasileiros no mar. 'Um país com o nosso Litoral requer um poderio naval à sua altura. Somos uma nação que luta pela paz, o que não significa que podemos prescindir de uma capacidade militar moderna', ressaltou. O fato de o navio levar o nome de São Paulo também foi destacado pelo governador Geraldo Alckmin como 'uma honra a todos os paulistas' e recebeu dele a comparação entre o Estado e o A-12: 'O Estado de São Paulo é um pólo de alta tecnologia comparável à que é utilizada no A-12'. Dirigindo-se ao presidente Fernando Henrique, o governador observou: 'Ao pisar neste convés, senti que sou mais brasileiro ainda por estar num território brasileiro ainda desconhecido para mim'. O A-12 é o terceiro navio da Marinha que leva o nome do Estado de São Paulo, disse o ministro de Defesa, Geraldo Quintão. 'O primeiro foi usado em 1865, na guerra do Paraguai, e o segundo foi um encouraçado que defendeu o Brasil nas duas guerras mundiais, desativado em 1947 em conseqüência de avarias', explicou. O capitão-de-fragata, José Luiz Rubens Filho, responsável pelas operações do equipamento, informou que brevemente o 'São Paulo' entrará em ação: 'Até a metade deste ano ele deverá estar em completa atividade operando já com as aeronaves embarcadas'. Adquirido pela Marinha junto ao Governo francês, o 'São Paulo' será responsável pela segurança de uma área de, aproximadamente, 4,2 milhões de quilômetros quadrados, espaço equivalente à área da Amazônia legal. Com 266 metros de pista no convés de vôo, 51,2 metros de04/28/2001
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