Festival internacional faz do Rio de Janeiro a capital da harpa no mês de maio
Evento anual incluído no calendário cultural carioca, o Festival Internacional de Harpas do Rio de Janeiro (RioHarpFestival) chega à sexta edição oferecendo até o dia 31 deste mês um total de 69 concertos de um dos mais antigos instrumentos musicais da história da humanidade. Desde o dia 1º, harpistas brasileiros e de mais 21 países vêm se apresentando, ao longo dos sete dias da semana, em concertos gratuitos, em diversos espaços: museus, centros culturais, palácios, igrejas, sinagogas, estações do metrô e até mesmo no Corcovado, um dos principais pontos turísticos da cidade.
Entre as atrações internacionais desta edição estão nomes como a japonesa Inoue Kumiko e o jovem instrumentista Benjamin Creighton, do País de Gales, que com apenas 13 anos de idade já ganhou vários prêmios e é considerado a grande revelação da harpa no mundo. No dia 22, às 16h, no museu da favela Pavão-Pavãozinho, em Ipanema, e no dia 23, às 18h, no Palácio da Cidade, sede da prefeitura carioca, os concertos são com a também galesa Claire Jones, harpista oficial da corte britânica, que tocou no recente casamento do príncipe William com Kate Middleton.
Na programação há também uma semana dedicada aos harpistas latino-americanos, reunindo instrumentistas da Argentina, do Chile, Paraguai, Peru, da Colômbia, Venezuela, do México e de países do Caribe. No repertório dos concertos, obras clássicas se juntam a variados gêneros populares, como músicas antilhanas e paraguaias.
Harpistas brasileiros de renome, como Silvia Braga e Maria Célia Machado, também estão na programação. Um dos destaques nacionais é o concerto desta sexta-feira (6), às 12h30, no Centro Cultural Light, com a Orquestra Brasileira de Harpas interpretando obras de Villa-Lobos, Francisco Mignone e Edino Krieger, entre outros compositores.
O RioHarpFestival faz parte dos Concertos de Outono do projeto Música no Museu, que há 14 anos promove apresentações gratuitas de música clássica em espaços culturais e históricos do Rio. “É uma democratização do acesso à cultura, em função da gratuidade dos concertos e, principalmente, pela qualidade do que temos apresentado nesses anos todos”, afirma Sergio Costa e Silva, idealizador e diretor do Música no Museu. Para garantir a qualidade da programação, o projeto conta com patrocínios e apoios de órgãos e empresas públicas e privadas.
A programação completa pode ser consultada nos sites do festival e do projeto Música no Museu.
Fonte:
Agência Brasil
05/05/2011 11:23
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