FHC elogia desempenho do Congresso Nacional nos últimos sete anos
A mensagem do presidente da República foi entregue ao presidente do Senado, Ramez Tebet, pelo ministro-chefe interino da Casa Civil, Silvano Gianni. Ao final da solenidade, o ministro Arthur Virgílio, da secretaria-geral da presidência da República, explicou que a ausência de outros ministros titulares do governo na solenidade, como os da Justiça e da Casa Civil, não deveria ser interpretada como falta de prestígio do Legislativo no Palácio do Planalto. Arthur Virgílio mostrou-se otimista com a possibilidade de aprovação da medida que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF): "Se não for até 2004, como quer o governo, que seja então conforme a vontade do relator (deputado Antônio Delfim Neto do PPB de São Paulo), para até dezembro de 2003" - afirmou.
Na mensagem encaminhada ao Congresso, Fernando Henrique afirma que "a paralisia é uma doença gravíssima para a democracia. A confiança no Brasil cresceu porque, acima de tudo, nós temos provado aos próprios brasileiros e ao mundo que a nossa democracia está vacinada contra essa doença. O atestado disso está nos anais do Congresso Nacional: na intensidade e qualidade dos debates; na densidade de participação de todos os partidos, correntes de opinião e grupos da sociedade; e, como resultado final, na impressionante produção legislativa desta Casa".
Ressaltou, em seguida, o presidente da República, que, do começo de 1995 até agora, foram promulgadas pelo Congresso 31 emendas à Constituição e aprovadas cerca de 600 leis complementares e ordinárias, isso sem contar com os créditos orçamentários.
"Atrevo-me a afirmar que nunca na história do Brasil, e muito poucas vezes no mundo, transformações tão profundas foram conduzidas na plenitude da democracia, com a participação de toda a sociedade e o consenso de uma ampla maioria" - disse o presidente em sua mensagem.
Repetindo o balanço que fez da sua administração, há uma semana, o presidente Fernando Henrique Cardoso procurou rechaçar as acusações de que o governo é insensível aos problemas sociais vividos pelo país, citando um rol de indicadores positivos em diversas áreas, tais como do ensino fundamental, salário mínimo e combate à criminalidade.
15/02/2002
Agência Senado
Artigos Relacionados
Sete mil estrangeiros se naturalizaram brasileiros nos últimos cinco anos
Curso de pedagogia dobra o número de formandos nos últimos sete anos
Acir Gurgacz: 'Sete de setembro é o mais esperado dos últimos anos'
Exposição registra principais leis aprovadas pelo Congresso nos últimos anos
Exposição registra principais leis aprovadas pelo Congresso nos últimos anos
Cinema nacional recebeu R$ 165 milhões do BNDES nos últimos cinco anos