Fiocruz apresenta balanço anual de ações



Durante a apresentação do relatório anual da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Comissão de Seguridade Social e Família, nesta quarta-feira (16), o presidente da instituição, Paulo Gadelha, apresentou números e iniciativas da instituição. O novo medicamento contra a leishmaniose cutânea que estará disponível em quatro anos para o Sistema ùnico de Saúde (SUS), a primeira vacina contra esquistossomose aprovada nos testes clínicos da fase 1, a descoberta dos genes de resistência ao tratamento da lepra e o medicamento contra malária já pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram alguns dos temas citados.

Paulo Gadelha destacou alguns números da Fundação, entre eles a produção anual de 130 milhões de doses de vacina, 4 bilhões de medicamentos, 17 milhões de biofármacos, 9 milhões de kits diagnóstico, 1500 pesquisas em andamento, 7 mil estudantes em todo Brasil e cerca de 1500 trabalhos publicados por ano.


O presidente lembrou ainda o processo de implantação nos estados do Ceará, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rondônia, a cooperação internacional com foco no fortalecimento da autonomia dos países, a exemplo da implantação da fábrica de antirretrovirais em Moçambique, e o apoio ao fortalecimento de sistemas de saúde de Angola e Haiti também, além da cooperação no campo das neurociências com institutos franceses e do apoio para criação do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags).
“No campo da nanotecnologia, a Fiocruz estuda o desenvolvimento de nanochips capazes de detectar, simultaneamente, diferentes moléculas associadas a agentes causadores de doenças; uma vacina nasal contra a leptospirose, a produção de nanopartículas de fármaco para aumentar sua dissolução e criar novas formas de administração, como por exemplo, antirretroviral para uso pediátrico”, informou Gadelha.

Dentro do Programa para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), através do qual o governo federal estimula a cooperação entre setor público e privado para realização de atividades relacionadas às políticas de saúde, ciência e tecnologia e desenvolvimento industrial, a Fiocruz formalizou 33 parcerias. Através delas, busca-se a nacionalização das vacinas antipneumocócica, varicela, pólio inativada injetável, medicamentos para Aids, Parkinson, câncer e outros; e novos métodos diagnósticos para sífilis, aids, rubéola e hepatite B, o que resultaria em uma economia de R$ 6,5 bilhões em cinco anos.

Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi fundada em 1900. Desde então, atua no desenvolvimento de produtos e processos como novas vacinas, medicamentos à base de plantas, métodos de diagnóstico e monitoramento da saúde do trabalhador, aumento do número de patentes brasileiras e aprimoramento do sistema de saúde nacional. 

São produzidas em seus laboratórios 130 milhões doses de vacina e feitos 9 milhões de diagnósticos. Os laboratórios da Fundação realizam mais de 210 mil exames de referência e têm o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Fonte:

Fiocruz



21/10/2013 11:54


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