(Flash) - Alckmin diz a manifestantes que presídios geram segurança e emprego



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Paraguaçu Paulista - Durante a solenidade de entrega de cheques do Banco do Povo, em Paraguaçu Paulista, Alckmin respondeu, em tom incisivo, a grupos de manifestantes contrários à instalação de uma penitenciária no município, que é uma estância turística com 40 mil habitantes. “Para minha surpresa encontro aqui manifestações contrárias à instalação da penitenciária, um tema que eu achava estar superado”. Ele explicou que quando o Governo abriu a perspectiva de construir novas penitenciárias no Estado, mais de 30 cidades se apresentaram, colocando-se à disposição para abrigar as unidades. “Agora vejo que isso virou uma grande polêmica com a questão do que pode trazer de benefício ou de problemas”, observou. Alckmin citou vários exemplos de municípios que contam com presídios e que nunca tiveram problemas, entre eles os de Assis e Marília, na região. Disse que os casos de fugas e rebeliões acontecem em cadeias públicas e distritos policiais superlotados, mas que as novas penitenciárias não terão superpopulação. Elas vão abrigar 768 detentos e todas terão oficinas de trabalho, que contribuem para a redução das penas. “O que existe na verdade é preconceito e falta de espírito cristão. Todo mundo reclama da segurança pública, mas como ter segurança sem presídios para colocar os condenados?”. O governador informou que só na construção civil cada penitenciária vai gerar investimentos de R$ 10 milhões e a criação de 450 empregos diretos, que ativam a economia local. Comentou ainda que as 30 cidades que se ofereceram para abrigar as unidades prisionais são vizinhas de municípios onde já existem penitenciárias instaladas. Alckmin também disse que o Governo do Estado não vai tirar policiais das ruas para cuidar de penitenciárias. Para esta tarefa, o governador está enviando Projeto de Lei à Assembléia Legislativa, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP), no sentido de se contratar quatro mil guardas de muralha para as penitenciárias do Estado, liberando os policiais militares que trabalham nessa função para o policiamento ostensivo e preventivo. Alckmin lembrou ainda que em toda a história de São Paulo, até 1994, tinham sido criadas 21 mil vagas em penitenciárias no Estado. “Covas teve a grande coragem de, em seis anos, abrir 24 mil novas vagas, fazendo uma verdadeira revolução no sistema prisional paulista, e chegaremos ao final do próximo ano adicionando um total de 45 mil vagas em todo o Estado”. Acompanhe o plano de desativação do complexo carcerário no Estado no link