Flávio Arns diz que diminuição de 1,5 ponto na Selic ainda é pouco



Ao discursar nesta quarta-feira (11), o senador Flávio Arns (PT-PR) considerou tímida a redução de 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic. Pouco antes, o Comitê de Política Monetária (Copom) havia anunciado sua decisão de reduzir os juros, passando a Selic para 11,25% ao ano. Para Arns, a queda da taxa de juros deveria ter sido de quatro ou cinco pontos percentuais.

- O Banco Central perdeu uma grande oportunidade de baixar, significativamente, as taxas de juros em nosso país. As altas taxas de juros - junto com outros fatores - é que impedem, de fato, que o Brasil se desenvolva, que mais empregos sejam gerados, que o trabalho seja valorizado - disse Arns, acrescentando que gostaria de estar comemorando uma taxa básica de menos de 9% ao ano.

Flávio Arns assinalou que o Brasil perde milhões de reais ao manter a taxa básica de juros em um patamar tão elevado, "dinheiro que poderia ser aplicado em infraestrutura, saúde, educação e apoio ao combate à pedofilia".

Comissão de Educação

Flávio Arns também relatou ao Plenário a visita feita nesta quarta-feira (11) à Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), da qual é presidente, pela presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Clélia Brandão, e pelo conselheiro da Câmara de Educação Básica Cesar Callegari.

Segundo o senador, o diálogo foi "proveitoso e interessante". Ele destacou a disposição, tanto da CE quanto do CNE, para uma ação coordenada na área da educação. No próximo dia 31, adiantou Arns, o CNE iniciará um debate sobre o Plano Nacional de Educação, que também será tema de reuniões da Comissão de Educação do Senado.

O senador pediu que a população brasileira e a sociedade civil organizada mandem sugestões para a CE sobre possíveis soluções para os problemas do país na área educacional.

Disse ainda que a CE pretende acompanhar as atividades dos Ministérios da Educação, do Esporte e da Cultura, além de fiscalizar a aplicação de recursos do Orçamento da União nessas áreas.



11/03/2009

Agência Senado


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