Flavio Arns faz retrospectiva do Tratado Antártico
No dia 1º de dezembro de 1959, alguns países, entre os quais os Estados Unidos e a então União Soviética, assinaram um documento para garantir que a ocupação da Antártica se daria para fins exclusivamente pacíficos e de preservação ambiental. Hoje pela manhã, (7) o Congresso realizou sessão solene pela passagem dos 50 anos do Tratado Antártico. O senador Flávio Arns (PT-PR) traçou uma retrospectiva do programa, na sessão do Senado realizada à tarde.
- Eram tempos difíceis em que a insensatez da Guerra Fria ameaçava a existência da humanidade no planeta. Eis uma razão adicional para celebrarmos o Tratado Antártico, o momento de profunda maturidade nas relações internacionais, no qual ineditamente deixou-se de lado a beligerância, priorizando-se a solidariedade e a cooperação recíproca em benefício da preservação do continente antártico - lembrou Flávio Arns.
O senador pelo Paraná recordou também da adesão brasileira ao programa, ao lado da Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, França, Nova Zelândia, Noruega, África do Sul, União Soviética, Reino Unido e Estados Unidos. Flavio Arns destacou que essa adesão não foi um mero ato formal. O Brasil rapidamente mostrou-se à altura do desafio científico, logístico e diplomático que se impôs.
Flávio Arns informou que oito anos após ter aderido ao Tratado, o Brasil foi alçado à categoria de parte consultiva, tornando-se membro com direito a voz e voto do grupo de 27 estados que decidem sobras as atividades a serem desenvolvidas na Antártica. Logo após o país foi aceito como membro do Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica. O senador também falou sobre o engajamento de jovens brasileiros no movimento mundial de preservação da Antártica.
- Inspirados pelo sonho de visitar o Continente Antártico, nesse exato momento 70 mil escoteiros participam do Mutirão do Escoteiro Ecológico, que tem como tema, em 2009, o combate ao aquecimento global e o descarte ecologicamente correto de lixo. Até julho teremos o resultado desta empreitada, que propiciará a três jovens uma visita a Antártica ao lado da equipe do Proantar (Programa Antártico Brasileiro) - explicou Flávio Arns.
07/05/2009
Agência Senado
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