Francelino registra exposição de surrealismo no Centro Cultural Banco do Brasil



O senador Francelino Pereira (PFL-MG) registrou a abertura, no último dia 20, de exposição sobre o surrealismo no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro. De acordo com Francelino, a mostra - enriquecida por vídeos, conferências e por um seminário - tem, além de outros objetivos, o de lembrar e explicar um dos mais importantes movimentos artísticos, iniciado há pouco menos de 100 anos.

Segundo o senador, a exposição possui 300 obras, procedentes de 64 instituições e de coleções particulares do mundo inteiro. A mostra, acrescentou, pretende mostrar ao público brasileiro um panorama bastante abrangente do movimento que tornou conhecidos Salvador Dali, Joan Miró e René Magritte.

Na opinião de Francelino Pereira, o surrealismo, se não foi o movimento que ganhou difusão mais rápida em todo o mundo, sem dúvida figura como o que por mais tempo permaneceu em circulação, tanto no exterior como no Brasil. "A exposição é uma boa oportunidade para avaliar até que ponto o surrealismo influenciou alguns artistas plásticos brasileiros", disse.

A influência está, afirmou, presente em Tarsila do Amaral, na obra O vendedor de frutas, idealizada em 1925, e em Urutu, concebida três anos depois. Segundo Francelino Pereira, até mesmo Cândido Portinari, um dos maiores expoentes da pintura brasileira, revelou traços de surrealismo em criações como Paisagem de Brodosqui e Os espantalhos. "Outros ilustres nomes das nossas artes receberam algum tipo de influência desse movimento, como Santa Rosa, Djanira, Reynaldo Fonseca e Maria Martins", ressaltou.

- O centro, responsável pela mostra, é um sonho que acalentamos, idealizamos e construímos, em minha passagem pelo Banco do Brasil, como vice-presidente. O CCBB é uma das realizações do meu maior aconchego, e desde o começo vem exercendo notável contribuição à cultura brasileira. E vem marcando presença no meio cultural brasileiro, com iniciativas de grande porte, como essa sobre o surrealismo - concluiu.

28/08/2001

Agência Senado


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