Fundo Social forma agentes multiplicadores
Cerimônia foi realizada pelo Fundo nesta segunda-feira, 3
O Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo (Fussesp) realizou na tarde desta segunda-feira, 3, a cerimônia de formatura dos agentes multiplicadores, no hall nobre do Palácio dos Bandeirantes.
“Não temos um clubinho de amigas que ficam bordando, aprendendo uma coisa ou outra. Eles são agentes multiplicadores, eles têm uma função social”, explicou a presidente do Fussesp, Monica Serra, logo após discursar para os formandos. Na seqüência ela acompanhou a entrega dos certificados de conclusão para os 380 alunos e visitou a exposição/bazar com os trabalhos desenvolvidos durante os cursos.
“Muitas pessoas vêm com ilusões, sonhos. Muitas delas são desempregadas e o curso é uma oportunidade muito importante para essas pessoas”, lembrou Monica. Os cursos para agentes multiplicadores fazem parte do “Programa de Geração de Trabalho e Renda” do Fussesp. O objetivo do programa é disseminar conhecimento em entidades sociais e multiplicá-lo para o maior número de pessoas, para que elas sejam empreendedoras, capacitadas profissionalmente e venham a ter oportunidades no mercado de trabalho.
O Fussesp oferece oito cursos em dois semestres para agentes multiplicadores, sendo eles: Bordado em Pedraria, Bordado em Linha, Costura (Jogo Americano, Almofada e Edredon), Patchwork, Forração de Caixa em Tecidos, Confecção de Bonecas em Tecido, Costura – e em Informática. O curso de Agentes Multiplicadores forma mais de 600 alunos por ano.
Alunos Empreendedores
Muitos formandos já estão repassando o conhecimento adquirido nos cursos do Fussesp em entidades sociais. Esse é o caso de Rute Cecília Sanchez, de 52 anos, que fez o curso de patchwork e já está ensinando a técnica para outras voluntárias do Lar Infantil Allan Kardec, uma instituição filantrópica, que atua desde a educação infantil até a profissionalização e atende, de forma gratuita, 210 crianças e jovens de baixa renda, em período integral. A técnica do patchwork será ensinada a mães e alunos da entidade.
Marise Batista Machado de Aguiar, de 46 anos, trabalha há dois anos como voluntária da Fundação Dorina Nowill para Cegos, fez o curso de forração de caixas em tecido e também está repassando a técnica para outras voluntárias. Esse ano foi realizado um bazar na Fundação e as caixas confeccionadas na oficina de voluntariado se esgotaram em menos de uma hora. Toda a verba da venda dos produtos foi revertida para a Fundação, que trabalha há 61 anos a favor da inclusão social de crianças, jovens e adultos cegos ou com baixa visão por meio de ações educativas e culturais e realiza 18 mil atendimentos especializados ao deficiente visual. Com este resultado, mais de 1.700 organizações em todo o país são atendidas gratuitamente.
Manoel Schlindwein com Fussesp
(I.P.)
12/03/2007
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