Geovani defende cadeia para quem matar por dirigir embriagado ou promover "pegas"
Após manifestar alegria por ter sido escolhido relator de projeto de lei do Senado (PLS 594/07) que prevê penas de seis a 20 anos de prisão, mais multa e suspensão da carteira de habilitação, para quem mata ao dirigir embriagado ou promover "pegas", o senador Geovani Borges (PMDB-AP) defendeu um aumento drástico nas penas previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
- É cadeia mesmo - afirmou.
O projeto é de autoria do irmão de Geovani, o senador Gilvam Borges (PMDB-AP), que está licenciado, e altera o artigo 303, além de acrescentar os artigos 302-A e 303-A ao CTB, no sentido de tipificar mais detalhadamente as conseqüências de cada delito e aplicar penas maiores.
Geovani assinalou que a lei vigente determina detenção de dois a quatro anos para quem estiver dirigindo bêbado ou promovendo "pega" e matar alguém no trânsito. Na prática, observou o senador, um bom advogado pode transformar essa pena em pagamento de uma cesta básica mensal.
- A partir do momento em que os motoristas virem os transgressores rigidamente punidos, vão dirigir conscientes de que o automóvel é uma máquina feita para aproximar distâncias e nunca, jamais, para ceifar vidas ou promover seqüelas incapacitantes e definitivas em outro ser humano. Todo pai e toda mãe sabem que educar é dizer não. Educar é impor limites e punir o erro. É este não pedagógico, com a força da lei, que o PLS 594/07 vai impor aos assassinos do asfalto - concluiu.
13/05/2008
Agência Senado
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