Governo define margem de até 20% para compras governamentais de produtos nacionais



As licitações do governo federal que atendam a regra de origem estabelecida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a partir da Portaria MDIC nº 279, de 18 de novembro de 2011, para a compra de confecções, calçados e artefatos, poderão conceder uma margem de preferência de até 20% a produtos nacionais, em relação a itens importados. O índice foi definido pelo Decreto nº 7.756, publicado no Diário Oficial da União (DOU) dessa sexta-feira (15).

A medida vale para as compras governamentais de produtos como mosquiteiro para beliche, sapato tipo tênis preto, boné de algodão, boina militar, saco de dormir e vestuários e seus acessórios. A política faz parte do Plano Brasil Maior e prioriza a ação do Estado, por meio das Compras Governamentais, como indutor do desenvolvimento da indústria, incentivando o investimento em inovação e o avanço tecnológico.

Prazo de validade

O Decreto nº 7.601, publicado em 7 de novembro de 2011, estabeleceu margem de preferência de 8% para confecções, calçados e artefatos, mas o atual alterou o índice por ter incluído uma gama maior de produtos.

Comissão

As margens de preferência são definidas pela Comissão Interministerial de Compras Públicas (CI-CP), criada pelo Decreto nº 7.546/2011 e composta por integrantes do Ministérios da Fazenda; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Ciência, Tecnologia e Inovação; Relações Exteriores e Planejamento, Orçamento e Gestão

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior



18/06/2012 17:11


Artigos Relacionados


Produtos verdes poderão ter prioridade em compras governamentais do Mercosul

Governo do Estado define programa de compras sustentáveis

Brasil apresenta modelo de compras governamentais para mais de 20 países

Sistema usado pelo MEC é visto como modelo para compras governamentais

Produtos nacionais passam a ter preferência em licitação do governo federal por 6 meses

Compras governamentais vão impulsionar investimentos em inovação