Governo libera recursos para instituições de crédito financiarem a cafeicultura



Os recursos são do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira e irão privilegiar a estocagem para controlar o fluxo de oferta e reduzir a oscilação de preços

A Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou os contratos com instituições financeiras privadas para implementação de linhas de crédito destinadas aos financiamentos de estocagem, capital de giro para a indústria de torrefação de café, indústria de café solúvel e financiamento para Aquisição do Café (FAC). Os recursos são do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

Para o Banco Ribeirão Preto foram autorizados até R$ 21,8 milhões para a estocagem; até R$ 10 milhões para custeio; até R$ 3,1 milhões para indústria de café solúvel; até R$ 5 milhões para indústria de torrefação; e até R$ 6 milhões financiamento para aquisição. Já para o Banco Itaú foram aprovados até R$ 67,6 milhões para estocagem; até R$ 10 milhões para indústria de torrefação; e até R$ 17,8 milhões para aquisição.

O Bradesco está credenciado a financiar até R$ 60 milhões em estocagem; até R$ 20 milhões em custeio; e até R$ 32,4 milhões em aquisição do grão. A Cooperativa de Central de Crédito do Espírito Santo (Sicoob Central) terá à disposição até R$ 17,1 milhões para estocagem e até R$ 19,2 milhões para custeio.

Já a Cooperativa de Crédito Rural e de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores da Região de Varginha (Sicoob Credivar) foi autorizada a emprestar até R$ 10 milhões em estocagem e até R$ 11,2 milhões em custeio.

O ministério autorizou também o Banco Votorantim a emprestar até R$ 32,7 milhões para estocagem; até R$ 3,1 milhões para indústria de café solúvel; até R$ 7 milhões para indústria de torrefação; e até R$ 9 milhões para aquisição de café.

De acordo com o diretor do Departamento de Café do ministério, Edilson Alcântara, os recursos para financiamento da cafeicultura irão privilegiar a estocagem como forma de controlar o fluxo de oferta e reduzir a oscilação de preços.

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Fonte:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 



15/06/2012 18:31


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