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Governo recebe cicloativistas para discutir interdição da Ciclovia Rio Pinheiros

Alternativas propostas serão analisadas em novo encontro marcado para a próxima segunda

O Governo de São Paulo promoveu nesta sexta-feira, 4, um encontro com ativistas do ciclismo para discutir alternativas à interdição parcial da Ciclovia Rio Pinheiros. Por este trecho de 4 km, que fica entre as estações Granja Julieta e Vila Olímpia (Linha 9-Esmeralda da CPTM), passará a Linha 17-Ouro do Metrô. A obra do monotrilho, de estrutura suspensa, requer a instalação de vigas e pilares, o que poderia colocar em risco a vida dos ciclistas.

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Para atender aos trabalhadores que utilizam todos os dias a ciclovia, ficou acordado que o local não será interditado até que se encontre outra forma que garanta a acessibilidade aos ciclistas.

"Essa obra [Linha 17-Ouro do Metrô] é muito importante e vai interligar muitas linhas do sistema metroviário ao aeroporto de Congonhas. Vamos dar uma alternativa para o ciclista, uma solução que não atrapalhe a implementação desta obra", explicou o gerente do empreendimento da Linha 17-Ouro, Eduardo Curiati.

Dentre as alternativas mencionadas, estuda-se colocar balsas que realizarão a transposição dos ciclistas e suas bicicletas de uma margem para a outra do rio. Desta forma, seria possível pedalar no lado oposto à interdição, após recapeamento do percurso. Outra opção é aproveitar o acesso pela Usina Elevatória de Traição e instalar um elevador na ponte João Dias, que também transportaria os ciclistas até a outra margem.

Para avaliar melhor tais questões e seus possíveis impeditivos, os dirigentes da CPTM e do Metrô já têm um novo encontro marcado com os ativistas de ONGs e sites ligados à causa na próxima segunda-feira.

Do Portal do Governo do Estado

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