Governo trabalha para melhorar atendimento no SUS a usuários de crack, afirma Dilma
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (27), na coluna Conversa com a Presidenta, que o governo está trabalhando para melhorar e agilizar o tratamento de usuários de crack no Sistema Único de Saúde (SUS). Ela respondeu a pergunta de Tiago da S. Martins, estudante em Ceilândia (DF), sobre os problemas no atendimento a dependentes de crack na rede pública hospitalar. Segundo a presidenta, em 2001, o governo federal aumentou em R$ 2,3 bilhões o volume de recursos repassado anualmente aos estados e municípios para assistência hospitalar.
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“Estamos trabalhando em várias frentes para que o atendimento no SUS seja ágil e de qualidade para todos, independentemente dos motivos que os levam a procurar assistência. As ações voltadas para os dependentes químicos são parte deste processo de melhoria de toda a rede do SUS. Hoje eles já procuram as emergências hospitalares durante as crises. Além das enfermarias especializadas, estamos criando vagas também nos Centros de Atenção Psicossocial e nas Unidades de Acolhimento. Ao todo, até 2014, serão criados 13.518 leitos para atendimentos e internações durante crises de abstinência e em casos de intoxicações graves para os dependentes químicos”.
Dilma também respondeu à dona de casa Elcir Pinheiro Euzébio, moradora de Cabo Frio (RJ), que questionou a participação dos alunos de escolas particulares no Programa Universidade para Todos. A presidenta esclareceu que o Prouni foi criado para permitir que estudantes de baixa renda pudessem ingressar no ensino superior quando não tivessem oportunidade de cursar uma instituição pública. No entanto, segundo Dilma, alunos das escolas particulares também podem ser beneficiados pelo Prouni.
“No caso dos estudantes egressos de escolas particulares, há sim a possibilidade de participação no ProUni, desde que tenham cursado o ensino médio na condição de bolsista integral da instituição. Caso tenham cursado apenas parte do ensino médio em escola particular, é preciso que nesse período tenham sido beneficiados com bolsa da instituição. Se não for esse o seu caso, você ainda pode recorrer ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que financia estudos em curso superior privado”.
A presidenta também explicou ao professor Leonardo Levi, de São Paulo, que uma das ações do Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo) prevê a distribuição de livros para as bibliotecas das escolas rurais como estímulo à leitura.
“ Lançamos na semana passada o Pronacampo, que tem uma ação específica neste sentido, vamos distribuir livros para as bibliotecas de escolas rurais, buscando formar um acervo adequado à realidade do campo e das comunidades quilombolas. Com esta ação, até 2014 nós vamos atender 1,9 milhão de estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio”.
Leia aqui a coluna semanal, Conversa com a Presidenta.
Fonte:
Blog do Planalto
14/09/2012 17:19
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