Habitação: CDHU sorteia e entrega 932 casas na Região de São José do Rio Preto
Municípios beneficiados são Monte Aprazível, Nhandeara, Orindiúva, Santa Rita d’ Oeste, Votuporanga e Uchoa
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) sorteia e entrega nesta quinta e sexta-feira, dias 6 e 7 de julho, 932 casas em seis cidades da região administrativa de São José do Rio Preto.
Na quinta-feira, os eventos acontecem em Monte Aprazível, Nhandeara e Orindiúva e, na sexta-feira, em Santa Rita d’Oeste, Votuporanga e Uchoa. O investimento na construção das moradias está estimado em R$ 13,5 milhões.
A agenda tem início na quinta-feira em Monte Aprazível, às 13h15, onde serão sorteadas 96 casas, no Ginásio Municipal de Esportes Daniel Hidalgo Laguna, na rua Augusto Chiesa, s/n.º Estão inscritas 715 famílias, das quais 93,29% ganham entre um e três salários mínimos. As casas estão orçadas em R$ 1,4 milhão e serão construídas no bairro Copacabana.
Em seguida, em Nhandeara, às 14h45, serão sorteadas 210 casas. A solenidade acontece no na praça da Matriz, s/n°. Das 595 famílias inscritas, 95,63% delas possuem rendimentos mensais entre um e três salários mínimos. Os imóveis, orçados em R$ 3 milhões, serão erguidos na Vila Santa Luzia.
O último evento na quinta-feira, será em Orindiúva, às 17h30, onde a CDHU vai sortear 183 casas. O evento será no Ginásio Municipal de Esportes Wilson Alves da Silva, na avenida vereador Osvaldo Kushida, s/n°. As casas serão construídas no prolongamento da rua Luiz Gonzaga da Costa, com recursos da ordem de R$ 2,6 milhões. Estão inscritas para o sorteio 489 famílias, das quais 88,29% possuem rendimentos entre um e três salários mínimos.
Na sexta-feira, a primeira solenidade acontece na cidade de Santa Rita d’Oeste, às 10h30, onde serão entregues 94 casas. Ela será no próprio empreendimento Santa Rita d’Oeste A, localizado na rua Alcides da Cunha, s/n°. A CDHU investiu na construção das moradias, R$ 1,3 milhão.
Mais tarde, às 13h30, em Votuporanga, serão entregues 151 casas para famílias que estavam morando em área de risco da cidade. A entrega será no próprio conjunto habitacional Sonho Meu, na rua Fábio Cavalcante, esquina com a avenida Antônio Alves da Silva. O investimento na construção das 151 moradias foi da ordem de R$ 2,1 milhões.
Por fim, às 16h, em Uchoa, serão sorteadas 198 casas. O evento será no Ginásio de Esportes Sylvio Birolli, na rua Mário Velani, s/n°. Estão inscritos para o sorteio 330 famílias, das quais 97,27% ganham entre um e três salários mínimos. O empreendimento será erguido no bairro São Miguel, com investimentos de R$ 2,9 milhões.
Do total de moradias sorteadas nos municípios de Monte Aprazível, Votuporanga, Orindiúva e Uchoa, 7% são destinadas a portadores de deficiência, 5% aos idosos e 4% para policiais. Vale ressaltar que na cidade de Monte Aprazível nenhum policial se cadastrou.
As famílias sorteadas serão convocadas posteriormente para fazer a habilitação, ou seja, apresentar documentos que comprovem os requisitos exigidos pela CDHU como, por exemplo, não ser proprietária de imóvel, não ter financiamento habitacional no país e trabalhar ou residir no município há pelo menos três anos. Depois de habilitada, a família assinará o termo de compromisso para participar da construção das moradias.
Os imóveis sorteados e entregues fazem parte do programa Pró-Lar Autoconstrução (Habiteto). Eles possuem 43,18 m2 de área construída, dois dormitórios (podendo ser ampliados para quatro), sala, cozinha, banheiro e área de serviço.
O programa Autoconstrução (Habiteto) é realizado pela CDHU em parceria com as prefeituras, que doam o terreno, executam a infra-estrutura (como redes de água, esgoto, energia elétrica e pavimentação) e administram as obras, que têm a participação dos futuros moradores em regime de autoconstrução. A CDHU repassa os recursos para compra das cestas de material de construção e supervisiona todas as etapas dos trabalhos, além de fornecer o projeto e assistência técnica à prefeitura.
O Habiteto é destinado, prioritariamente, a famílias com ganhos mensais entre um e três salários mínimos, que residam ou trabalhem no município há pelo menos três anos, que não sejam proprietárias de imóvel e não disponham de financiamento habitacional. Os beneficiários tem um prazo de 300 meses para quitar o imóvel e as prestações são calculadas de acordo com a renda. Assim, famílias que ganham entre um três salários mínimos pagam uma prestação equivalente a 15% da renda. Quem ganha um salário mínimo por mês (R$ 350,00) arca com prestações de R$
07/06/2006
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