Ideli anuncia acordo para capacitação de beneficiários do Bolsa-Família
Em pronunciamento nesta terça-feira (9), em Plenário, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) registrou a assinatura de acordo entre a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Ministério do Desenvolvimento Social e o Serviço Social da Indústria (Sesi) para a capacitação profissional dos beneficiados pelo Bolsa-Família e o seu aproveitamento em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal em fevereiro.
O acordo foi assinado durante o 79º Encontro Nacional da Indústria da Civil, que comemorou os 50 anos da CBIC no país e foi realizado no último dia 3, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de Ideli Salvatti e vários ministros. A senadora assinalou a importância do acordo lembrando que falta mão-de-obra qualificada na construção civil, ao mesmo tempo em que as obras do PAC que estão demandando pessoas capacitadas.
Ideli ressaltou que a construção civil vive um momento "exuberante, promissor e benéfico, tanto na parte da indústria e do comércio, com empreendimentos em todo o país", em função de medidas adotadas pelo governo Lula ao longo dos últimos quatro anos e meio.
A senadora lembrou que, de 1991 até 2004, o Produto Interno Bruto (PIB) PIB da construção civil não chegou, em média, a 1%, enquanto no mesmo período o PIB nacionalfoi, em média, de 2,6% ou 2,8%. Em 2005, o PIB da construção civil foi de 1,3%, mas já no ano seguinte, 2006, chegou a 6%.
- Esses dados da construção civil são extremamente positivos, principalmente por ser um setor que tem capilaridade e está em todo o país - disse a senadora.
Ideli ressaltou que o macrossetor da construção civil participa com 18,4% do PIB nacional -aproximadamente R$287 bilhões -, contribui com 68,4% dos investimentos no país, gera 12 milhões de empregos na economia, participa com 14,7% do total dos salários pagos na economia brasileira e tem um baixo coeficiente de importação.
- Portanto, é um setor econômico para o qual praticamente tudo é gerado no Brasil. Importamos pouquíssimas coisas para que a indústria e o comércio da construção civil se desenvolva. Tem gente que tem dificuldade de entender, que não quer ou não gosta de entender a evolução do nosso país nos últimos anos, mas os dados são contundentes - afirmou.
09/10/2007
Agência Senado
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