Índice Nacional da Construção Civil fecha 2011 com alta de 5,65%
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com a Caixa Econômica Federal, apresentou variação de 0,12% em dezembro, com desaceleração de 0,25 ponto percentual em relação a novembro (0,37%) e recuo de 0,14 ponto percentual em relação a dezembro de 2010 (0,26%). O ano de 2011 fechou com alta de 5,65%, abaixo de 2010, quando o acumulado havia ficado em 7,36%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6).
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro fechou com R$ 808,65, em dezembro passou para R$ 809,65, sendo R$ 446,35 relativos aos materiais e R$ 363,30 à mão-de-obra.
A parcela da mão-de-obra teve variação nula (0,0%), com desaceleração de 0,82 ponto percentual em relação ao mês anterior. Já os materiais registraram uma diferença de 0,21 ponto percentual, indo de 0,01% em novembro para 0,22% em dezembro.
No ano, os materiais registraram variação acumulada de 2,64%, correspondendo a uma redução de 2,6 ponto percentual em relação ao acumulado de 2010 (5,24%). Já a parcela referente à mão-de-obra subiu 9,60%, inferior em 0,64 ponto percentual ao acumulado em 2010 (10,24%)
Regiões
No mês de dezembro, a região Sul se destacou por apresentar a maior alta no custo, com 0,18%. O Centro-Oeste apresentou variação acumulada no ano de 8,06%. Com relação aos acumulados regionais de 2011, o Centro-Oeste (8,06%) constitui-se no maior resultado. As demais variações foram: 6,96% (Sul); 6,13% (Nordeste); 5,52% (Norte) e 4,35% (Sudeste).
Quanto aos custos da construção, as regiões apresentaram os seguintes valores por metro quadrado: R$ 842,91 (Sudeste); R$ 819,54 (Norte); R$ 814,29 (Centro Oeste); R$ 803,68 (Sul) e R$ 767,69 (Nordeste).
Os acumulados mostram uma redução dos índices de 2010 para 2011, com exceção da região Sul, ao contrário de 2009 para 2010, quando todos os indicadores mostraram aceleração. Entre as regiões, a maior desaceleração na taxa acumulada coube à região Norte, com –3,32 pontos percentuais.
O Amapá teve a maior alta mensal (1,04%) e o Pará ficou com a menor taxa (-0,02%), seguido de perto pelo Acre (-0,01%). Rio Grande do Norte e Mato Grosso apresentam 0,0% de variação, enquanto Amazonas, Roraima, Piauí, Paraíba e Espírito Santo ficaram próximos da estabilidade, com 0,01%. No acumulado em 12 meses, o Distrito Federal se destacou, com 9,35%, seguido pelo Maranhão, com 9,33%. A menor variação anual ficou com Minas Gerais (1,28%).
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada no site do IBGE.
Fonte:
IBGE
06/01/2012 12:43
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