Instituto de Pesca trabalha pela boa qualidade do pescado



Em junho, o assunto será debatido durante o III Simpósio de Controle do Pescado – Segurança Alimentar, Inovação Tecnológica e Mercado

A Unidade de Tecnologia do Pescado do Instituto de Pesca, órgão de pesquisa vinculado à Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, promoverá  entre os dias 4 e 6 de junho o “III Simpósio de Controle do Pescado – Segurança Alimentar, Inovação Tecnológica e Mercado (III Simcope)”, no Centro de Convenções da Prefeitura Municipal de São Vicente (SP).

O Simcope constitui-se em oportunidade para a atualização e difusão de conhecimentos técnicos na área de Ciência e Tecnologia do Pescado, reunindo especialistas de diferentes segmentos da cadeia produtiva do pescado, explica a pesquisadora Cristiane Rodrigues Pinheiro Neiva ([email protected]), coordenadora do evento.

Nesta terceira edição, o Simpósio abordará a qualidade do pescado e seu melhor aproveitamento, bem como as perspectivas de mercado. Para Cristiane, é muito importante a participação de industriais; pescadores; aqüicultores; profissionais que atuam na vigilância sanitária, na comercialização em supermercados e nos comércios atacadista e varejista; profissionais das áreas de saúde, nutrição, engenharia de alimentos etc.; professores, estudantes e outros interessados. Paralelamente ao Simpósio acontecerá o “II Encontro de Tecnólogos do Pescado”.

Boas práticas

O peixe bem conservado vale mais no mercado, por gerar maior aproveitamento e menor desperdício. As boas práticas de conservação permitem agregação de valor ao produto, explica a pesquisadora Agar Costa Alexandrino de Pérez ([email protected]), da Unidade Laboratorial de Tecnologia do Pescado, do Centro do Pescado Marinho do Instituto de Pesca.

Agar Pérez alerta para as boas práticas de manipulação do pescado, antes mesmo de o produto chegar às prateleiras do comércio. Os cuidados começam com a higiene e saúde do pescador, explica. Ela chama a atenção até para a qualidade do gelo utilizado na conservação do pescado. O gelo deve ter registro em órgão competente e a quantidade, ser na proporção de um quilo de gelo para um quilo de peixe.

É muito importante os pescadores manterem os peixes em geladeira de isopor com gelo picado, desde a captura até a comercialização. O primeiro passo é escolher uma geladeira com dreno na parte inferior, vedado com rosca, que, aberto, drena a água proveniente do gelo derretido. A água que se acumula, quase sempre misturada com sangue do peixe, favorece o crescimento de bactérias, que deterioram o pescado, adverte a pesquisadora. É necessário também dispor de um recipiente para receber a água drenada, que deverá ser despejada em local apropriado.

Agar arremata que qualquer beneficiamento da matéria-prima deve ser processado em estabelecimentos destinados a esse fim, com base na legislação estadual ou federal, para garantir a qualidade do produto e a segurança alimentar.

SERVIÇO

Outras informações sobre o III Simpósio de Controle do Pescado – Segurança Alimentar, Inovação Tecnológica e Mercado estão disponíveis no site do Instituto de Pesca (www.pesca.sp.gov.br).

 

Da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento

(I.P.)

 



02/20/2008


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