Investimento público no Centro-Oeste aumentou 30% em 2011



As contratações com recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) somaram R$ 5,5 bilhões no ano passado, com aumento de 30% em relação aos R$ 4,2 bilhões financiados em 2010, informou nesta quinta-feira (12) o vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações do Banco do Brasil, Dan Marinho Conrado. O fundo começa 2012 com dotação orçamentária de R$ 5,1 bilhões.

Para o diretor da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marcelo Dourado, o desempenho do fundo constitucional foi extraordinário. “A economia da região está em um ritmo muito bom, e exige investimentos crescentes”, disse. O FCO teve dotação orçamentária, no início de 2011, de R$ 4,6 bilhões, e exigiu suplementações de R$ 900 milhões (19,56%) ao longo do ano, principalmente no segundo semestre.

O diretor da Sudeco ressaltou que, a exemplo de 2010, os recursos do FCO chegaram a todos os 466 municípios da região, em decorrência, principalmente das ações articuladas entre o Banco do Brasil, a Sudeco e os conselhos de desenvolvimento regional dos estados e do Distrito Federal. Dourado acredita que as contratações devem chegar a R$ 6 bilhões este ano, apesar da limitação orçamentária de R$ 5,1 bilhões.

Para Dourado, a capilaridade da rede de atendimento do Banco do Brasil é outro fator preponderante para o crescimento das contratações de financiamentos com recursos do FCO, uma vez que são quase dois mil pontos de atendimento na região.

Criado em 1988 com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Centro-Oeste, o FCO financia atividades agropecuárias, da indústria, do comércio, de infraestrutura e de serviços, principalmente no turismo.

O financiamento com recursos do FCO pode ser contratado em qualquer parte do País, desde que o investimento seja aplicado no Distrito Federal, em Goiás, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e as condições são diferenciadas, de acordo com o porte do tomador e a atividade. A prioridade, no entanto, é para produtores rurais e pequenos empresários, que pagam juros mais baixos em financiamentos com prazo de até 20 anos.

Os menores juros são para o miniprodutor rural que contratar financiamento até R$ 360 mil. A taxa normal nesses casos é 5%, mas se o pagamento for feito em dia, há um bônus que reduz a taxa para 4,25%. Em uma contratação de igual valor, se o tomador não for ruralista, os juros sobem para 6,75% (5,74% com bônus). Na faixa mais alta, acima de R$ 90 milhões, os juros para a atividade rural são 8,50% (7,23% com bônus) e para as demais atividades os juros são 10% (8,50% com bônus).

 

Fonte:
Agência Brasil



12/01/2012 17:08


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