IPT: Renováveis versus derivados de petróleo será tema de bate-papo



Será nesta terça-feira, dia 31

Tintas, aromatizantes de alimentos, plásticos, solventes e combustíveis. O uso dos derivados de petróleo está presente no dia-a-dia da sociedade do século XXI, de tal forma, que é difícil lembrar que esta fonte não é renovável. “O pano de fundo agora é de uma série de complicações para o uso do petróleo: a situação política na Venezuela, o 11 de setembro, a invasão do Iraque, o alto custo e elevada tecnologia necessária para a prospecção, além do esgotamento natural. É nessa hora que a matéria-prima renovável entra como um substituto real e necessário”, comenta José Geraldo Pradella, pesquisador da área de Biotecnologia do IPT e entrevistado do próximo Bate-Papo.

Pradella conta que o interesse por meios que substituíssem os derivados de petróleo existe no IPT há mais de vinte anos. As primeiras pesquisas giraram em torno do etanol, seguido por biogás, fertilizantes, plásticos e, mais recentemente, por setores alimentício e de materiais de construção, como tintas. Ele explica que existem dois tipos de pesquisas no Instituto para atingir esse fim: o controle da combustão de matéria orgânica e o uso de microorganismos, estudado pela Biotecnologia. O enfoque deste Bate-Papo serão as possibilidades e o potencial da biotecnologia, hoje, para substituição de derivados de petróleo.

“Nosso País tem todas as condições inatas de solo, água e clima para ser grande produtor da matéria-prima destes substitutos. Já tem destaque no cultivo de cana-de-açúcar, soja, milho e arroz, muito úteis para esse fim”, diz Pradella.

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