Jayme Campos lamenta falta de gás natural em Cuiabá



O senador Jayme Campos (DEM-MT) lembrou, nesta quinta-feira (7), o aniversário de fundação de Cuiabá, que fará 292 anos nesta sexta (8). O senador lamentou, no entanto, que neste momento a capital mato-grossense esteja sofrendo com a falta de gás natural (GNV), cujo fornecimento pela Bolívia foi interrompido em dezembro.

Segundo o senador, a capital mato-grossense - conhecida como "cidade verde" - representa uma síntese do próprio espírito empreendedor do povo brasileiro e se transformou na "Meca" do agronegócio no Brasil.

Jayme ressaltou que Cuiabá também está se convertendo na capital brasileira do desenvolvimento sustentado, pois seu crescimento econômico é precedido de ações que garantem a preservação da biodiversidade e da cultura da região.

Entretanto, o senador lamentou que Mato Grosso esteja sendo privado de uma fonte energética limpa e abundante, o gás natural proveniente da Bolívia, por causa de uma "compulsão burocrática" que atrapalha as relações comerciais entre os países.

- Trata-se do gás natural que deveria ser transportado regularmente, via gasoduto, por 648 quilômetros a partir de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, até Cuiabá. Mas, por entraves burocráticos o sistema está inoperante neste momento. Hoje, os carros movidos a GNV estão estacionados na capital, em Várzea Grande, Rondonópolis e em outros municípios por falta deste produto. A última remessa deste combustível aconteceu em dezembro de 2010 - disse.

O senador comparou a incoerência burocrática a um tsunami em força destruidora e disse que, se no Japão a escassez de alternativas energéticas levou a construção de usinas nucleares, no Mato Grosso reina a falta de diálogo e a dificuldade para cumprir acordos comerciais vantajosas para os dois lados envolvidos.

- É a segunda vez que isso ocorre em menos de dois anos. Um acordo bilateral foi consagrado entre o governo de Mato Grosso e a companhia petrolífera boliviana para garantir o fornecimento ininterrupto do combustível até 2020. No entanto, as empresas responsáveis pelo bombeamento do gás da Bolívia para nosso estado encontram dificuldades para serem autorizadas a realizar tal operação - lamentou.



07/04/2011

Agência Senado


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