Lauro Campos acusa Arruda de subserviência



O senador José Roberto Arruda (sem partido-DF) preferiu não comentar as declarações do senador Lauro Campos (sem partido-DF) de que, ao comunicar à ex-diretora do Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado (Prodasen), Regina Célia Peres Borges, um suposto pedido do senador Antônio Carlos Magalhães ( PFL-BA), Arruda teria se prestado ao papel de levar recados. No entendimento de Lauro Campos, ao servir de intermediário entre o então presidente do Senado e a funcionária do Prodasen, Arruda pecou pela subserviência.

No discurso que fez na última segunda-feira (dia 23), lembrou Lauro, o senador Arruda afirmou que todas as declarações contraditórias que fez ao longo das últimas semanas e o próprio ato de violação do painel foram fruto da vaidade. Lauro Campos acrescentou que, entre outros desvios de conduta que levaram o senador a praticar os atos pelos quais está sendo obrigado a depor no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, faltou a Arruda acrescentar a subserviência.

Para Lauro Campos, a biografia política do senador Arruda o compromete, já que nela se identifica a prática da bajulação dos governos do Distrito Federal. Apesar de o Regimento Interno do Senado não considerar que a subserviência constitua quebra de decoro, Lauro Campos disse que qualquer decisão que tomar sobre o futuro político do colega irá basear-se nesse aspecto.

27/04/2001

Agência Senado


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