Lembo discute projetos de cooperação no Uruguai
Uruguai é importante destino de capitais produtivos brasileiros
Projetos de cooperação entre o Estado de São Paulo e o governo uruguaio foram discutidos, nesta segunda-feira (09/10), entre o governador Cláudio Lembo, e o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez.
Lembo destacou que foram analisadas as relações comerciais entre o Uruguai e o Brasil, e, particularmente, a do Uruguai com São Paulo.
No ano passado, o São Paulo exportou US$ 337 milhões para o Uruguai (34% a mais que no ano anterior) e importou US$ 112 milhões, totalizando o montante US$ 449 milhões.
“Discutimos a possibilidade de elaboração de um convênio na área da saúde, em que os uruguaios teriam acesso à saúde paulista em casos de ponta”, declarou.
A utilização do Etanol como combustível no Uruguai e uma eventual aproximação dos usineiros paulistas com os uruguaios para utilização dos departamentos do norte do país, que já têm uma boa tradição, entrou também na pauta da reunião com Tabaré.
O embaixador brasileiro no Uruguai, José Martins Felício, ressaltou a importância da visita de Lembo a Montevidéu. “O fato do governador, do maior estado da federação, levar empresários brasileiros na comitiva é uma sinalização muito importante no que se refere ao futuro da relação comercial e industrial entre os dois países”, disse.
O Brasil exportou para o Uruguai, no ano passado, US$ 849 milhões (27% a mais que no ano anterior) e importou US$ 493 milhões, totalizando US$ 1,342 bilhão em negócios.
O Uruguai é importante destino de capitais produtivos brasileiros. AMBEV, Banco do Brasil, Banco Itaú, Gerdau Laisa (maior indústria privada do Uruguai, que anunciou aumento de seus investimentos de US$ 6 milhões), O Boticário, Sadia, Real Seguros e Porto Seguro são alguns exemplos de investidores brasileiros naquele país.
A AMBEV, principal empresa do setor de bebidas no Uruguai, tem investimentos no país superiores a US$ 100 milhões. O aumento de produção de malte, e da área de plantio de cevada, injetarão na economia uruguaia recursos adicionais da ordem de US$ 12 milhões.
A Petrobras adquiriu, em 2004, 55% das ações da Conecta, empresa detentora do m
10/09/2006
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