Ler e Escrever melhora desempenho de alunos, avalia professora
A avaliação é de Elena A. B. de Paula, da 1ª série, da escola Dom Pedro Villas Boas de Souza
"Para mim, este ano está sendo mais positivo que os anos passados. Estou atingindo mais crianças, e isso é muito importante". A frase é da professora Elena Aparecida Borba de Paula, da 1ª série G da escola estadual Dom Pedro Villas Boas de Souza, referindo-se aos efeitos do Programa Ler e Escrever, da Secretaria de Estado da Educação, sobre sua turma neste primeiro semestre de 2008.
O Ler e Escrever inclui uma série de recursos e materiais de apoio para garantir a alfabetização de todas as crianças das primeiras séries de escolas da rede pública estadual de ensino, incluindo a presença de um aluno pesquisador universitário que auxilia o professor regente no atendimento aos estudantes.
"Acho que a grande maioria de minha turma foi até além do que se esperava deles", avalia a professora. "Quando o ano começou, eu tinha 17 alunos pré-silábicos, dos 24 da turma. Hoje, só tenho um."
A professora Florinda Odwara Conti, diretora da escola que fica no município de Embu Guaçu (Diretoria de Ensino de Itapecerica da Serra), também considera que há avanços desde a adoção do programa na unidade, no início deste ano: "Sempre tivemos resultados considerados bons. Com a chegada do Ler e Escrever e com os materiais para alunos e professores, eu acredito que o resultado, de bom, vai se tornar excelente".
Além disso, a diretora avalia que a iniciativa promove uma inclusão equilibrada de todos os alunos. "O interessante é que o Ler e Escrever está propriciando qualidade de ensino igualmente a todos."
Dirigente da Diretoria de Ensino de Itapecerica da Serra, a professora Maria Madalena Lopes Cravo Roxo avalia que as escolas sob sua responsabilidade têm obtido sucesso com a implementação do programa. "Eu fico feliz com o envolvimento de nossa região, porque acho que estamos indo na linha certa."
Lembrando que apenas o primeiro semestre de estudos foi transcorrido, a professora Elena destaca o caso de um de seus alunos, que tem utilizado o que aprendeu para ampliar seus horizontes de comunicação: "Tem o exemplo dessa criança que chegou aqui pré-silábica. Em contato com tudo isso, está alfabética, incluindo a função escrita. Ele deixa recados para a mãe. Está usando a escrita porque precisa".
Outra que atesta o sucesso do novo sistema de alfabetização das crianças é a aluna pesquisadora Conceição Aparecida Clein, que é bolsista do Ler e Escrever atuante naquela escola: "A sala em que dou apoio já está quase toda alfabetizada".
Da Secretaria da Educação
08/12/2008
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