Mais de 32 milhões foram imunizados durante campanha de vacinação contra gripe



Número representa a cobertura de 83% do público-alvo, superando a meta estabelecida, este ano, para a campanha contra a influenza, que era de 31,3 milhões de pessoas

 

A Campanha de vacina contra a gripe de 2013, encerrada no último dia 10 de maio, imunizou 32.466.619 de pessoas em todo o País. O número representa a cobertura de 83% do público-alvo, superando a meta estabelecida, este ano, para a campanha contra a influenza, que era de 31,3 milhões de pessoas. Os dados, apresentados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (21), revelam que 19 estados e o Distrito Federal tiveram mais de 80% de cobertura vacinal.

O Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que não atingiram a meta para que continuem vacinando quem faz parte dos grupos prioritários.

De acordo com o balanço, a campanha teve a maior adesão entre as mulheres em período de 45 dias após o parto, com 100% de cobertura, seguidas pelos trabalhadores em saúde, com 93%, pelas crianças, com 88%, e pelos idosos, com 82%.

O menor índice de vacinação foi registrado entre as gestantes. As mulheres grávidas ainda podem se vacinar. O governo lembra que a vacina é segura e não apresenta riscos nem para a mãe nem para o bebê.

A imunização foi ofertada nos postos de saúde de todo País para grupos prioritários: gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, mulheres até 45 dias após o parto, indígenas, crianças de seis meses e menores de dois anos, profissionais de saúde, além dos doentes crônicos e pessoas privadas de liberdade.

Segundo a coordenadora geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, a vacina demora até 15 dias para produzir anticorpos protetores contra a influenza, portanto quanto mais cedo for vacinado, mais rápido estará protegido.

 

Vacina

Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), é respaldada por estudos epidemiológicos e na observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

 

Sintomas da gripe

Com a chegada do inverno, entre junho e setembro, é preciso estar atento. Esta é a época mais fria do ano e é comum o aumento de doenças respiratórias transmissíveis como gripe e resfriado. Cuidados simples podem evitar doenças graves.