Mais Médicos: 1.113 municípios vão receber profissionais pela primeira vez



Os 2.890 profissionais da 3ª  etapa do Mais Médicos vão garantir a cobertura de 100% dos municípios localizados nas áreas mais críticas do País, como o Vale do Jequitinhonha, o Vale do Ribeira e o Semiárido nordestino. Os profissionais vão ser distribuídos em 1.575 municípios e 28 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). "Serão 1.113 municípios que receberão pela primeira vez profissionais do Mais Médicos", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (11). No total, 4.040 municípios solicitaram participação no Mais Médicos e 72,5% já foram atendidos.

O Mais Médicos deve atingir um total de 45,5 milhões de pessoas cobertas pelo programa até o final de abril deste ano. De acordo com balanço geral do Ministério da Saúde, o número de médicos no programa passará de 6.658 para 9.548 com os profissionais da 3ª etapa, que contou com 2 mil médicos cubanos, 422 brasileiros e 468 médicos de outras nacionalidades. 

Os dois mil médicos cubanos desembarcam em Brasília, Fortaleza e São Paulo, onde cursam o módulo de acolhimento e avaliação do programa. A previsão é que esses profissionais comecem a atuar nos municípios em março, junto com os demais estrangeiros participantes do terceiro ciclo. A aprovação no módulo é obrigatória para receber o registro que autoriza a atuação no Brasil durante o programa.

Mais Médicos

O Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde. Os profissionais do programa recebem bolsa formação de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagas pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados.

Conforme previsto na Lei do Mais Médicos, os médicos são selecionados para atuar no programa durante três anos. Neste período, os profissionais formados no exterior terão registro profissional emitido pelo Ministério da Saúde, que lhes dará o direito de atuar exclusivamente na Atenção Básica das cidades a que forem designados, com acompanhamento de tutores e supervisores. Além disso, todos os profissionais fazem especialização em Atenção Básica, oferecida pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) na modalidade de educação à distância.

Fonte:

Portal Brasil

Ministério da Saúde



11/02/2014 16:46


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