Mão Santa relata seus 10 dias de viagem ao Chile



O senador Mão Santa (PMDB-PI) fez um relato da viagem de 10 dias ao Chile. Ele se disse impressionado com o progresso do país, que ele avalia estar diretamente relacionado com a ênfase do governo chileno na educação do povo e na austeridade dos gastos públicos.

Mão Santa citou o exemplo chileno para advertir o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, num país carente como o Brasil, não pode haver espaço para compra de um avião luxuoso e desnecessário para uso exclusivo da Presidência da República.

- Esses US$ 56 milhões seriam mais proveitosos se o governo doasse, a cada prefeitura do país, uma ambulância - disse.

Mão Santa afirmou que a escolaridade mínima obrigatória no Chile é de 12 anos, tempo suficiente para manter em zero o analfabetismo no país. Para ele, o PT precisa estudar o processo de desenvolvimento do Chile para adaptar algumas idéias ao país.

Em aparte, o senador Demóstenes Torres (PFL-GO) afirmou ter viajado pelo Chile em duas ocasiões diferentes. Ele confirmou as boas impressões de Mão Santa e concordou ser fator relevante no progresso a exigência de educação em tempo integral nas escolas de 1º e 2º graus.

Também em aparte, o senador Eurípedes Camargo (PT-DF) lamentou que o governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz do PMDB, esteja planejando gastar dinheiro no projeto do trem bala, que ligaria a Capital a Goiânia, enquanto não termina as obras do metrô de Brasília.



21/01/2004

Agência Senado


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