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Maratona aquática do Brasil fecha participação com ouro por equipes

Em prova onde o trabalho por equipes é fundamental para a vitória, o conjunto brasileiro formado por Allan do Carmo, Ana Marcela Cunha e Diogo Villarinho foi perfeito. E nesta segunda-feira, dia 17, trouxe para o Brasil mais uma medalha de ouro nos Jogos Sul-americanos Santiago 2014. A Lagoa Curauma, no município de Valparaíso, foi o palco do encerramento da maratona aquática da competição. Assim, com o ouro por equipes, o Brasil termina a disputa da modalidade com três medalhas. As outras duas foram para Allan do Carmo e Ana Marcela Cunha, ouro e bronze nos 10km.

A medalha de prata por equipes ficou com o Equador e o bronze com o Chile. Esta foi a primeira vez que o País participou desta disputa nos Jogos Sul-Americanos, mas a estreia da seleção na prova foi no Mundial de Barcelona quando ficou com o bronze. Allan esteve na equipe de Barcelona, que foi completada por Samuel de Bona e Poliana Okimoto.

A equipe brasileira foi a segunda a cair na água, depois do Equador, e fechou o percurso de 3km com o tempo de 34min05s29. Nesta disputa os três atletas de cada país largam juntos, com intervalos entre cada equipe e o tempo válido para o grupo é o do último a bater na chegada. Os equatorianos finalizaram em 34m44s24 e os bateram em terceiro, com 34m54s93.

O medalhista de bronze no último mundial Allan do Carmo estava feliz com a atuação de seus companheiros e exaltou a estratégia vencedora do Brasil. "Parabéns a todos. Fizemos uma grande prova. O meu objetivo e o do Diogo eram dar o maior ritmo possível à prova e segurar a Ana no nosso vácuo. Então, tínhamos a obrigação de fazer o melhor percurso possível, assim ganharíamos tempo. Conseguimos imprimir um ritmo forte desde o início. Tivemos a estratégia de não alterar muito o ritmo durante o percurso. Todos estavam cansados da prova de ontem e o desgaste no final foi muito grande, mas deu tudo certo. 40 segundos do segundo colocado. Era o que a gente esperava e o Brasil mais uma vez subindo no primeiro lugar", celebrou Allan.

O trabalho em equipe dos nadadores brasileiros também foi destacado por Ana Marcela Cunha. "Combinamos que os dois meninos iam nadar na frente, por terem um ritmo mais forte e a minha obrigação era não perder o vácuo deles. Se eu me sentisse bem, até ia pressionar eles, que forçariam o ritmo. Na verdade, eles foram baseados no meu ritmo, mas eu também consegui ir no deles. O Allan botou um ritmo forte na última volta e eu não perdi, o que foi o mais importante", explicou Ana Marcela.

Estreante em provas por equipe, Diogo Villarinho aprovou seu desempenho  na competição continental. "Foi uma experiência boa. A última volta foi a melhor porque sincronizamos bem. Eu ainda não tenho muita experiência, então as vezes dou umas vaciladas, mas eu consegui imprimir um ritmo bom e conseguimos ganhar a medalha de ouro, que era o mais importante", avaliou Diogo.

Fonte:
Comitê Olímpico Brasileiro

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