Marta Suplicy diz que vai defender o respeito à diversidade cultural e à liberdade de expressão




"Legislarei e me posicionarei sempre em defesa dos direitos da cidadania de mulheres e homens e pelo respeito à diversidade cultural e liberdade de expressão, combatendo qualquer forma de violência ou discriminação social". Em seu primeiro pronunciamento da tribuna do Plenário, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) falou sobre sua trajetória como deputada estadual, prefeita de São Paulo e ministra do Turismo e elencou outros temas prioritários do seu mandato: reformas tributária e política, novo pacto federativo e colaborar com o governo Dilma Rousseff.

Marta Suplicy destacou que os 8,3 milhões de votos a ela atribuídos elegeram a primeira mulher a representar São Paulo no Senado. Da mesma forma, completou, foi a primeira pessoa do gênero feminino a ocupar a Vice-Presidência da Casa, mandato para o qual foi escolhida no dia 1º pelos seus pares. A senadora destacou ainda que, depois de eleger por dois mandatos um operário como presidente da República, o Brasil agora escolheu uma mulher.

- Estamos vivendo um quadro de profundas mudanças em nossa sociedade. Já demos saltos importantes em questões voltadas à transferência de renda e à inclusão social. E apesar da tentativa de determinados setores em extrair do velho baú os seus mais primitivos preconceitos, por meio de uma agenda conservadora, venceram os valores da mudança, da solidariedade, da tolerância e da democracia - afirmou Marta Suplicy.

Ao abordar o tema preconceito e discriminação, Marta Suplicy opinou que o Congresso "se apequenou" e caminhou em dissonância com o Judiciário e a sociedade civil quando tratou das relações homoafetivas. Ela informou que enquanto os países vizinhos avançaram na garantia dos direitos de cidadania GLBT, no Brasil o número de assassinatos homofóbicos cresceu.

Sobre a violência contra as mulheres, a senadora observou que, apesar de ter havido muitos progressos, os dados ainda são alarmantes. Marta Suplicy calculou que, anualmente, cerca de 2 milhões de mulheres são espancadas por ano: uma a cada 15 segundos. Ela citou algumas ações que podem ser feitas, como construir casas de acolhimento e oferecer atendimento de qualidade nos hospitais públicos.



09/02/2011

Agência Senado


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