Moradias da CDHU serão construídos com tecnologia sustentável



Madeira certificada, iluminação e ventilação naturais e árvores no entorno são alguns dos itens incorporados

 

Aquecedores solares,  aproveitamento  de  água da chuva e coleta seletiva de lixo são realidade nos conjuntos habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). O próximo passo será incorporar as tecnologias e as ações ecologicamente sustentáveis previstas no protocolo assinado pelas secretarias estaduais da Habitação e do Meio Ambiente, no mês de setembro. Os novos empreendimentos serão erguidos de acordo com os critérios do documento.

Entre as novas práticas ambientais estão a minimização do consumo de matérias-primas e de geração de resíduos durante a obra, a utilização de madeira certificada, o aproveitamento da iluminação e ventilação naturais, o uso de lâmpadas econômicas, a destinação apropriada de resíduos de obras e de demolição e a arborização do entorno das moradias.

O principal objetivo do protocolo é diminuir o impacto provocado no meio ambiente. Há preocupação em usar os recursos naturais de forma ecologicamente correta e melhorar a qualidade de vida da população. A modificação na paisagem, o consumo de recursos naturais renováveis  e  não-renováveis  e  a geração  de  resíduos sólidos e poluentes gasosos são algumas das conseqüências da construção de casas ou prédios.

Pelo protocolo, a instituição se compromete a seguir as determinações em todas as fases de construção e na de ocupação do empreendimento  pelos  moradores. O documento serve de modelo para todo o setor na área de construção  sustentável. A pasta do Meio Ambiente está encarregada de capacitar os profissionais da CDHU nas práticas ambientais adequadas. É responsável ainda pela concessão do Certificado de Conformidade Ambiental aos empreendimentos que atenderem às novas diretrizes de construção.

Compromissos ambientais

Veja os principais tópicos assumidos no protocolo assinado pelas secretarias de Habitação e Meio Ambiente:

  • Minimizar  o  consumo  de matéria-prima e a geração de  resíduos durante a obra;
  • Privilegiar a iluminação e ventilação natural nos projetos;
  • Utilizar lâmpadas com maior eficiência energética;
  • Comprar insumos de empresas que respeitem  protocolos  de  sustentabilidade da Secretaria do Meio Ambiente;
  • Utilizar  madeira  com certificado de origem;
  • Cobrar regulagem dos veículos de  transportadoras  de  insumos para evitar emissão de fumaça preta; 
  • Dar  destinação adequada aos resíduos de obras  e  de  demolição; 
  • Minimizar  áreas  impermeabilizadas dos imóveis e utilizar  pisos  drenantes como os bloquetes;  C
  • Contribuir  com  a  arborização do entorno dos conjuntos; 
  • Reflorestar  com espécies nativas áreas  de  margens de cursos d´água existentes nos empreendimentos; 
  • Promover a educação ambiental dos trabalhadores da obra e dos futuros moradores dos conjuntos habitacionais;
  • Exigir licença ambiental dos portos fornecedores de areia.

Claudeci Martins

Da Agência Imprensa Oficial

(I.P.)

 



10/21/2007


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