Música: Grupos de Santos, Piracicaba e São Paulo encerram apresentações deste ano da Rua do Choro
Confira as atrações deste sábado, dia 18
Os grupos Cinco Companheiros, de Santos; Som Brasileiro, de Piracicaba; e Capota, Mas não Breca!, de São Paulo, encerram as apresentações deste ano da Rua do Choro. O projeto da Secretaria da Cultura promoveu, em todos os terceiros sábados do mês, apresentações na Rua General Osório, com o objetivo de oferecer atrações gratuitas de qualidade e reconduzir o chorinho, um dos mais genuínos gêneros musicais brasileiros, ao seu local de origem: ruas e calçadas do centro de São Paulo.
O conjunto piracicabano Som Brasileiro, formado há mais de 20 anos pelos amigos Sérgio Belluco, de 75 anos (violão 7 cordas), Taufik Cury (violão 6 cordas), da mesma idade; Gerson Gimenes, de 62, (bandolim); tem na formação atual também Walter de Souza, 51, (cavaquinho); Raul Leite, 57 (pandeiro); e o caçula do grupo, o flautista Leandro, de 24, abrirá o evento, às 14h, com a apresentação de músicas e arranjos de compositores como Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, entre outros.
Na seqüência, Capota, Mas não Breca!, traz ao palco os integrantes Miacira Trevisan (flautas); Marco Bertaglia (violão 7 cordas e cavaquinho); Potiguara (guitarra); Felipe Soares (acordeon) e Priscila Brigante (pandeiro/percuteria), com o show Choro e Riso, que resgata também sambas e bossas. No repertório músicas de Joaquim Callado, Zequinha de Abreu e Chiquinha Gonzaga.
Encerrando a tarde da música de qualidade, o conjunto Cinco Companheiros, formado há seis anos com músicos de Santos, São Vicente e Praia Grande, no Litoral Paulista: Jorge Maciel (violão de 7 cordas); Joãozinho (bandolim); Miltinho (cavaco); Carlinhos (pandeiro); e Lima (surdo). No repertório o melhor do Choro Brasileiro.
Rua do Choro
Há cerca de 40 anos, músicos vindos de todos os cantos do Brasil tinham um endereço certo: a Rua General Osório. Isto se devia ao grande número de estabelecimentos que comercializavam instrumentos e equipamentos musicais. Esse encontro informal de artistas fez com que as lojas se transformassem, nos fins de semana, em um verdadeiro palco para rodas de samba e choro. Assim, o local ficou conhecido como Rua do Choro.
Na década de 80, os músicos tentaram levar a Rua do Choro para a região de Pinheiros, porém os encontros não duraram muito tempo. Finalmente, em 2000, por meio de uma iniciativa da Secretaria da Cultura, o Choro voltou ao seu tradicional endereço, mas precisou ser interrompido devido às obras de revitalização do centro.
Aproveite também para um tour cultural antes de começar o espetáculo na Rua do Choro. Vá à Estação Pinacoteca, na Rua Mauá, 51, em frente ao palco montado, aos sábados a entrada é gratuita e confira as exposições. Outra dica é apreciar as instalações do Atelier Amarelo, na Rua General Osório, número 23, onde artistas desenvolvem projetos sobre o tema Cidade Adentro. Grátis.
Serviço:
Rua do Choro
Rua General Osório, esquina com o Largo General Osório
Luz
Dia 18/11 (sábado), a partir das 14h - Grátis
11/18/2006
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